Começa no próximo dia 6 e segue até o dia 31 de agosto, a campanha nacional de vacinação contra sarampo e poliomielite. A meta do Governo Federal é vacinar 95% do público-alvo, o equivalente a mais de 11 milhões de crianças de 1 a 5 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, houve o registro de queda na cobertura vacinal contra sarampo e poliomielite em algumas regiões do Brasil, o que é preocupante.

Gilberto Occhi: “precisamos manter o ritmo de imunização, sobretudo das crianças”    Foto: José Cruz / Agência Brasil

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, lista alguns fatores que podem explicar a queda na cobertura vacinal: desconhecimento sobre a importância e benefícios da vacina; horário de funcionamento dos postos de vacinação (incompatíveis com os horários de trabalho das famílias), e notícias falsas.

“Não há sinais de poliomielite no Brasil atualmente, mas registramos baixos índices de vacinação. Vamos completar quase 30 anos sem casos da doença, mas precisamos manter o ritmo de imunização, sobretudo das crianças”, afirma Occhi.

O ministro destaca também que os pais devem vacinar, inclusive, crianças que já receberam alguma dose da imunização. Parte do orçamento do Ministério da Saúde destinado à campanha (R$ 160 milhões) será aplicada nas doses de reforço. “Quem tomou uma ou mais doses da vacina contra poliomielite, vai receber a vacina oral contra a doença. Quanto ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da tríplice viral, independentemente da situação vacinal”, explica. Todos os Estados já receberam estoques das vacinas.

* Com informações do Governo do Brasil

Foto destaque: Ministério da Saúde