Neste domingo, 2, milhares de pessoas irão bater seus leques e abraçar a diversidade na 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo (SP). A tradicional celebração é um dos eventos mais aguardados pelo setor de turismo da capital, por movimentar bares, restaurantes, serviços de transporte, hotéis e casas noturnas. E para garantir um bom atendimento a “todxs”, o Ministério do Turismo disponibiliza uma cartilha com orientações que buscam tornar a experiência dos visitantes a melhor possível.

Intitulado “Bem atender: turistas LGBTQIA+”, o documento do MTur procura proporcionar serviços qualificados e respeitosos ao público. A cartilha, disponível no site do órgão, esclarece dúvidas sobre discriminação, identidade de gênero, orientação sexual e conceitos importantes, como cisgênero e transgênero, não binário, transexuais, intersexo, homem e mulher trans e travesti, entre outros.

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Considerado um dos maiores encontros do tipo no mundo, a Parada do Orgulho LGBT+ paulista de 2023 reuniu cerca de 3 milhões pessoas. Neste ano, com o tema “Basta de Negligência e Retrocesso Legislativo – Vote Consciente por direitos da população LGBT+”, a expectativa é que a marcha continue atraindo uma grande multidão.

Como forte impulsionador do turismo, o evento movimenta a economia local, promovendo a geração de emprego e renda. Para se ter uma ideia, segundo um levantamento do Observatório de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, vinculado à São Paulo Turismo (SPTuris), no ano passado, o gasto médio dos participantes chegou a R$ 1,1 mil durante a estada no município (média de três pernoites).

Incluindo outras atividades além da Parada do Orgulho LGBT+, a pesquisa do órgão revelou que as despesas com gastronomia representaram 23% do total, seguidas de gastos em atrações noturnas e bares (21%). Já compras e teatro e cinema e shows responderam por 17,5% e 12% das despesas, respectivamente, enquanto a ocupação hoteleira atingiu 71,8%.

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Fonte: MTur

Foto: Parada SP/ Arquivo/ Floripa LGBT