No último mês, o Governo Federal anunciou uma série de medidas que visam reduzir os preços dos carros populares zero quilômetro. Alguns especialistas estão otimistas com o programa e outros enxergam que o incentivo não deve ter um grande impacto devido às taxas de juros. Dessa forma, o consórcio se torna uma opção para quem deseja adquirir um veículo novo ou usado. A modalidade permite a aquisição do bem sem burocracia e incidência dos juros.
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o consórcio de automóveis registrou um crescimento de 9,4% na venda de novas cotas entre os meses de janeiro e abril, em comparação com o mesmo período de 2022. José Climério Silva Souza, diretor executivo do Consórcio Nacional Bancorbrás, aponta que essa alta se dá porque os brasileiros enxergam a modalidade como uma das formas mais seguras e práticas para adquirir o bem. “Os valores atrativos das parcelas, a segurança financeira e a facilidade de retirar o bem são alguns dos critérios dos consorciados para a escolha do investimento”, afirma.
O consórcio permite que os clientes escolham o valor da carta de crédito de acordo com o seu orçamento, evitando uma compra por impulso que prejudique o planejamento financeiro, familiar ou dos negócios. “Os clientes podem ser contemplados por meio de sorteios mensais e também por meio de lances livres e fixos, podendo, ainda, abater da carta de crédito parte do valor do lance ofertado”, explica o diretor.
A prestação no consórcio é constituída pelo fundo comum (valor pago pelo consorciado para formar a poupança que será destinada à compra do bem), pela taxa de administração e por um fundo de reserva, além de seguro, se contratado. “O reajuste do consórcio de veículos ocorre anualmente, de acordo com a variação do índice de preço estabelecido no contrato, de forma a preservar o poder de compra dos consorciados contemplados”, finaliza.
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Foto: Consórcio Nacional Bancorbrás
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