A taxa de desocupação (11,2%) do trimestre móvel de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022 recuou 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2021 (11,6%) e 3,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A população desocupada (12,0 milhões de pessoas) recuou 3,1% (menos 389 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (12,4 milhões de pessoas) e 19,5% (menos 2,9 milhões de pessoas desocupadas) em relação ao mesmo período do ano anterior (14,9 milhões de pessoas).
O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 95,2 milhões, com estabilidade ante o trimestre anterior e alta de 9,1% (7,9 milhões de pessoas) ante o mesmo período do ano anterior. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 55,2%, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior e subiu 4,1 pontos percentuais ante igual trimestre do ano anterior (51,1%).
A taxa composta de subutilização (23,5%) caiu 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro (25%) e 5,7 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2021 (29,2%). A população subutilizada (27,3 milhões de pessoas) teve queda de 6,3% (menos 1,8 milhão) frente ao trimestre anterior (29,1 milhões) e de 17,8% (menos 5,9 milhões) na comparação anual (33,1 milhões).
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,6 milhões de pessoas) apresentou redução em relação ao trimestre anterior, de -12,5% (menos 944 mil pessoas). Em relação ao trimestre encerrado em fevereiro de 2021, a queda foi de 4,2% (menos 294 mil pessoas).
A população fora da força de trabalho (65,3 milhões de pessoas) teve alta de 0,7% (481 mil pessoas) quando comparada com o trimestre anterior e queda de 5,0% (menos 3,4 milhões de pessoas) na comparação anual.
A população desalentada (4,7 milhões de pessoas) manteve-se estável em relação ao trimestre anterior e caiu 20,2% (menos 1,2 milhão de pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (4,2%) registrou estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de -1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior, quando foi de 5,5%.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,6 milhões de pessoas, subindo 1,1% (371 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 9,4% (acréscimo de 3 milhões de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,3 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e teve alta 18,5% (1,9 milhão de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões de pessoas) caiu na comparação com o trimestre anterior (-1,9% ou menos 488 mil pessoas), mas subiu 8,6% (mais 2 milhões de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões de pessoas) apresentou estabilidade no confronto com o trimestre anterior e subiu 20,8% (mais 974 mil pessoas) no ano.
O número de empregadores (4,1 milhões de pessoas) subiu 5,2% (203 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 7,6% (287 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O número de empregados no setor público (11,3 milhões de pessoas) apresentou estabilidade nas duas comparações.
A taxa de informalidade foi de 40,2% da população ocupada, ou 38,3 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,6% e, no mesmo trimestre do ano anterior, 39,1%.
O rendimento real habitual, de R$ 2.511 no trimestre encerrado em fevereiro, apresentou estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2021 e redução de 8,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 234,1 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.
Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2022
No trimestre móvel de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 107,2 milhões de pessoas, apresentou estabilidade em comparação ao trimestre de setembro a novembro de 2021, e acréscimo de 4,9% (5 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Entre os grupamentos de atividades, frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento no grupamento de Outros serviços (4,0%, ou mais 189 mil pessoas) e redução no grupamento de Construção (3,5%, ou menos 261 mil pessoas).
Ante o trimestre encerrado em fevereiro de 2021, houve alta em: Indústria Geral (8,8%, ou mais 995 mil pessoas), Construção (13,1%, ou mais 840 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (11,9%, ou mais 2,0 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (8,0%, ou mais 361 mil pessoas), Alojamento e alimentação (25,6%, ou mais 1,1 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,7%, ou mais 613 mil pessoas), Outros serviços (15,2%, ou mais 652 mil pessoas) e Serviços domésticos (21,0%, ou mais 992 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Taxa composta de subutilização – Trimestres de dezembro a fevereiro – Brasil – 2012 a 2022 (%)
Quanto ao rendimento médio real habitual, ante o trimestre móvel anterior, houve alta em Construção (6,0%, ou mais R$ 114), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,8%, ou mais R$ 57) e Serviços domésticos (3,7%, ou mais R$ 35). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
Na comparação com o trimestre de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021 não houve crescimento em qualquer categoria e houve redução em: Indústria (9,4%, ou menos R$ 258), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,1%, ou menos R$ 88) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (14,6%, ou menos R$ 612).
Entre as posições de ocupação, ante o trimestre móvel anterior, houve aumento na categoria de Trabalhador doméstico (3,7%, ou mais R$ 35). As demais categorias não apresentaram variação significativa. Na comparação anual, não houve crescimento em qualquer categoria.
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Fonte: IBGE
Foto: Ministério do Trabalho
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