A Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012) que prevê que 50% das vagas em universidades e institutos federais sejam direcionadas para pessoas que estudaram em escolas públicas, completa dez anos e, no entender da senadora Maria do Carmo Alves (DEM) precisa estar na pauta de discussão visando aprimorá-la.
“Essa é uma política extremamente relevante, pois ao garantir o acesso dos menos favorecidos às universidades públicas, ela gera, também, uma nova perspectiva e possibilidade. A própria norma prevê sua revisão neste ano, o que reacendeu o debate sobre o tema e promete mobilizar o Congresso.
A senadora salientou que existem diversas matérias tramitando no Congresso sobre o tema e um ponto tem gerado maior controvérsia: a reserva de parte das vagas para alunos negros e indígenas.
“Não podemos tratar desiguais de forma igual. Entendemos que essas duas camadas da população precisam de um cuidado maior, pois reconheço que ser negro e índio nesse país é ser, ainda mais sacrificado”, afirmou Maria do Carmo, acrescentando que, talvez, seja hora de ampliar a aplicação da cota, já nos processos seletivos.
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Fonte: Assessoria Parlamentar, com informações da Agência Senado
Foto: Assessoria Parlamentar
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