A Universidade Federal de Sergipe (UFS), única universidade pública do Estado, possui atualmente seis campi instalados nas cidades de São Cristóvão, Aracaju, Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Lagarto e Laranjeiras, os quais ofertam 114 cursos de graduação e 75 de pós-graduação, para quase 30 mil alunos, distribuídos em 13 mil turmas de graduação e 58 programas de pós-graduação.

A UFS hoje responde pela formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho, atua com pesquisas e atividades de extensão que impactam diretamente em setores sociais e econômicos da sociedade Sergipana, além de oferecer educação básica através de seu Colégio de Aplicação. O orçamento destinado pelo governo federal para a instituição deve atender a todos esses relevantes serviços prestados à comunidade.

A Lei Orçamentária do ano de 2021, aprovada no mês de março pelo Congresso Nacional, prevê redução no orçamento das universidades num montante de 1 bilhão de reais. No caso da Universidade Federal de Sergipe, a redução foi de 17,9%. O orçamento total (custeio + capital) de 2021 teve um corte de mais de R$ 20 milhões, em relação ao orçamento de 2020. Além do corte, há também um bloqueio de 13,8% dos recursos aprovados, totalizando mais de R$ 32 milhões, entre corte e bloqueio.

Os cortes mais significativos estão nas seguintes rubricas: ações de graduação, pós-graduação, ensino e pesquisa, com corte de 42,31%; educação básica, com redução de 45,34%; e na rubrica de reestruturação e modernização das instalações, com corte de 46,38%. Trata-se de importantes recursos para a manutenção de serviços essenciais como limpeza, energia elétrica, vigilância, bem como aquisição de equipamentos e realização de obras de infraestrutura.

Embora a situação seja bastante crítica, em face da redução significativa do orçamento de custeio e de capital, e na expectativa de liberação dos valores bloqueados, a instituição manterá o funcionamento de suas atividades acadêmicas e de seus serviços à comunidade. Caso não haja reversão do quadro orçamentário das universidades, a UFS terá que realizar alguns ajustes em seu funcionamento que poderá gerar impactos negativos nas ações de ensino, pesquisa e extensão, e no planejamento da retomada das atividades acadêmicas presenciais.

Gabinete da Reitoria

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Fonte: UFS

Foto: Sueli Carvalho