A vereadora Linda Brasil esteve, na última quarta-feira, 27, na Secretaria Municipal de Saúde, para reunião com a secretária Waneska Barbosa. O encontro partiu de solicitação da parlamentar que, no início do mês, através de ofícios, solicitou reunião com a finalidade de conhecer o Plano Municipal de Vacinação para Covid-19 e discutir pontos sensíveis à saúde das populações em situação de vulnerabilidade e demandas relacionadas à comunidade LBTQI+.
A Covid-19 foi uma das questões discutidas. A secretária apresentou o Plano Municipal de Vacinação. Linda reforçou a importância de priorizar aquelas e aqueles trabalhadores que estão na linha de frente e falou das indicações e requerimentos que ela apresenta para inserir, no plano, pessoas mais expostas ao vírus, como: profissionais do sexo, pessoas convivendo com HIV, profissinais de aplicativos e as pessoas que trabalham no projeto Consultório na rua, sejam incluídas nas primeiras fases da vacinação. A secretária expôs a dificuldade de atender à demanda por estar seguindo rigorosamente o Plano Federal do Ministério da Saúde, que estabelece quais pessoas pessoas tomam a vacina. Mas, disse que a demanda das/os trabalhadoras/es do Consultório na rua já está inclusa nesta primeira fase. “Essas pessoas tomarem a vacina é muito importante já que elas estão lidando diretamente com pessoas que estão com a Covid ou são suspeitas. Ótimo saber que elas já serão incluídas”, disse Linda.
Avanços e melhorias
Também foi falada sobre a importância de um projeto de políticas públicas de saúde que atenda aos anseios da população LGBTQIA+, com destaque no Ambulatório Trans. “O Ambulatório Trans é uma demanda histórica do movimento trans, em Sergipe, nesse sentido a secretária se comprometeu com iniciar uma ação que nos auxilia a viabilidade deste projeto e até de, no futuro, termos algo que vá além do ambulatório.
Serão mapeados/as profissionais da rede que atendem esta população e que já possuem uma abertura e facilidade de entender as especificidades relacionadas ao respeito e também às questões de saúde para que algumas Unidades Básicas de Saúde –UBS – possam estar capacitadas para atenderem esta população, principalmente as pessoas Trans, e, assim, começarmos um processo que atenda, com respeito e acolhimento, a demanda de saúde dessa população”, enfatiza a parlamentar.
A proposta de um ambulatório Trans continuará, sendo discutida as formas de viabilizá-la e também em parcerias com o Estado e outras instituições e é uma possibilidade para viabilizar acolhimento no atendimento e acesso ao Sistema Único de Saúde – SUS – a Trans, sem os preconceitos e Lgbtfobias que impedem o acesso à saúde pública. No Brasil, já existem experiências exitosas, como no Distrito Federal e em Minas Gerais.
A secretaria também acenou positivamente para resolução de problemas e para de melhoria no atendimento para pessoas que usam os serviços do Cemar/ Siqueira principalmente para aquelas que procuram os serviços relacionados a diagnóstico e tratamento de ISTs e HIV.
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Fonte: Assessoria Parlamentar
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