A Operação Restauração se trata de desmembramento da Operação Acesso Negado, que desvendou irregularidades na contratação de OSCIPs por municípios sergipanos. O modus operandi ora investigado é semelhante ao revelado na operação Acesso Negado:
1. A municipalidade lança edital para contratação de OSCIP, confeccionado por pessoas ligadas à própria OSCIP;
2. A entidade vence e firma parceria com Fundos Municipais, incluindo os Fundos Municipais de Saúde, Assistência Social e Educação;
3. A seguir, a OSCIP passa a fazer contratações diretas, sem licitação, de pessoas físicas e jurídicas que integram o grupo econômico/criminoso, sem efetiva prestação do serviço contratado;
4. O dinheiro público das contratações fictícias é desviado em prol da organização criminosa.
Diante desse possível esquema criminoso, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara da Justiça Federal de Sergipe, sendo 2 em Aracaju/SE, 2 em Valença/BA, 1 em Lauro de Freitas/BA e 8 em Salvador/BA.
Os valores contratados com a OSCIP alcançam a cifra de R$ 3,4 milhões, com potencial desvio de milhares de reais.
Os crimes investigados são os previstos nos artigos 89 e 90 da Lei 8.666/93; 1º, I, do DecretoLei 201/67 e 2º, § 4º, da Lei 12.850/13.
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Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Sergipe
Foto: Comunicação Social da Polícia Federal em Sergipe
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