Após várias negociações, a Secretaria da Justiça, do Trabalho e de Defesa do Consumidor – Sejuc – e a Polícia Militar concluíram as negociações e foi encerrada a rebelião desencadeada por seis internos no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho – Compajaf -, no Bairro Santa Maria. Por volta das 21h30 da noite desta terça-feira, foi iniciada a retirada dos reféns e dos presos. A ação foi acompanhada desde o início por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe (OAB/SE).
Desde 8h30, seis internos fizeram sete prestadores de serviços da Sejuc reféns. Os internos estavam em posse de facas e pedaços de ferros. Dois dos reféns chegaram a ser feridos superficialmente. Eles foram liberados ainda pela manhã e receberam atendimento médico.
As negociações foram conduzidas pelo coronel Reinaldo Chaves, secretário-executivo da Sejuc. O coronel José Moura Neto, comandante do policiamento militar da capital – CPMC -, coronel José Moura Neto, e comandante do Comando de Operações Especiais – COE -, capitão Weniston Queiroz, tenente-coronel S. Junior, comandante do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), acompanharam a situação desde o início.
A motivação apontada pelos internos não estava relacionada à suspensão das visitas, ação implementada para o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Os internos responsáveis pela rebelião alegaram que não estavam se sentindo seguros na unidade prisional e solicitaram transferências para outros presídios.
Após o encerramento da rebelião, os presos foram encaminhados para viaturas da unidade prisional e serão levados para o Instituto Médico Legal – IML. Em seguida, serão direcionados ao Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto – Copemcan -, em São Cristóvão. A Perícia também foi acionada para analisar a sala onde ocorreu a rebelião.
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Fonte: Sejuc
Foto: Ascom Sejuc
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