Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, o Hospital de Cirurgia não para de inovar e, sobretudo, manter assistência essencial aos pacientes. Prova disso é que o hospital realizou pela primeira vez cirurgia plástica reconstrutiva mamária em paciente com câncer de mama na instituição.
Conduzida pela equipe do cirurgião plástico Bruno Cintra – com a participação do cirurgião oncológico José Vieira, responsável pela extração do tumor -, a primeira cirurgia reconstrutiva de mama no Hospital de Cirurgia ocorreu na última quinta-feira, 4, com uma paciente de 43 anos, por meio do Sistema Único de Saúde – SUS – e com a utilização de uma das melhores próteses do mercado.
Coordenadora do Ambulatório de Oncologia, a enfermeira Ingrid Barreto explica que, seguindo a lei brasileira, os planos de saúde e o SUS – quando devidamente recomendado pelo médico responsável – devem oferecer a realização de cirurgia reparadora mamária de forma imediata, no mesmo ato da mastectomia, quando o tumor e a mama são retirados em decorrência do câncer, ou de forma tardia, quando o processo de reconstrução é feito um tempo após a remoção do tumor.
“Os médicos seguem alguns critérios para realizar a cirurgia imediata ou tardia. Por exemplo, alguns pacientes não têm indicações clínicas favoráveis para realizar operação imediata, pois antes precisam fazer quimioterapia, radioterapia, fora que alguns optam por não fazer a retirada da mama e a reconstrução ao mesmo momento, aí fazem a tardia. No caso da nossa primeira paciente que realizou o procedimento no Cirurgia, ela tinha condições boas. Por isso, fez a imediata”, informa a enfermeira Ingrid Barreto.
Interventora judicial do Hospital de Cirurgia, a enfermeira Márcia Guimarães destaca que, ao oferecer a reconstrução mamária, o Cirurgia tem como objetivo proporcionar uma melhor qualidade de vida e autoestima as pacientes oncológicas. “Uma das principais inquietações das mulheres que encaram o câncer de mama é perder os seios e, com isso, se sentirem menos femininas. Então, com certeza, a cirurgia de reconstrução no Hospital de Cirurgia veio para contribuir, oferecendo um processo de reabilitação menos traumático para as pacientes que têm suas mamas extraídas decorrente de tratamento de câncer”, destaca.
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Fonte: Hospital de Cirurgia
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