Recentemente, uma onda de vírus tem atingido a população brasileira, principalmente as crianças e os bebês, em diversos estados do país. O adenovírus é um conjunto de vírus, que comporta 65 tipos de subtipos, caracterizado por sintomas gripais não envelopados de DNA dupla fita e simetria icosaédrica. 

Sua transmissão pode causar doenças diversas, como bronquite, resfriado, pneumonia, conjuntivite e outras.  A pessoa infectada pode ter diarréia, dor de garganta, de ouvido e outros sintomas. O pediatra Maiton Fredson Lopes, do Sistema Hapvida NotreDame Intermédica, esclarece que geralmente as adenoviroses ocorrem de forma sazonal e têm tratamento e prevenção. 

A ocorrência frequente em crianças se dá porque elas comumente adoecem por vírus diferentes, e à medida que vão crescendo, formam uma memória imunológica. 

“No caso das que estão abaixo de seis anos, essa memória ainda não se formou, então você tem uma incidência maior de doença viral nessa faixa etária, principalmente quando têm contato com outras crianças na escola”, informa. 

O especialista explica que é fundamental a higienização das crianças, principalmente em ambientes como a escola, onde elas costumam passar a maior parte do tempo.

Lavar as mãos, evitar compartilhar objetos e comidas são algumas das medidas de precaução para a transmissão do adenovírus. Caso as crianças estejam apresentando sintomas, é importante ficar em casa. 

“Pessoas doentes precisam ficar de repouso e evitar contatos, manter uma higiene das mãos adequada e evitar espirrar e tossir perto de uma pessoa saudável. Para quem não está doente, se tiver contato com alguém com resfriado que suspeita de adenovirose, é importante a utilização de máscara, a boa lavagem de alimentos e das mãos e utilizar álcool em gel para a limpeza de superfícies”, orienta.

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Fonte: Hapvida

Foto: Ascom