No 3º trimestre de 2017, a taxa composta da subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial) ficou em 23,9%, o que representa 26,8 milhões de pessoas. No 2º trimestre de 2017, para Brasil, essa taxa foi de 23,8% e, no 3º trimestre de 2016, 21,2%. As maiores taxas por Unidade da Federação foram observadas na Bahia (40,1%), Piauí (38,5%), e Maranhão (37,0%) e as menores em Santa Catarina (10,9%), Mato Grosso (14,8%) e Rondônia (15,5%).

A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somadas às pessoas desocupadas) foi de 18,5%, equivalente a 19,2 milhões de pessoas. No 2º trimestre de 2017, para Brasil, essa taxa foi de 18,6% e, no 3º trimestre de 2016, de 16,5%. No 3º trimestre de 2017, as maiores taxas foram verificadas nas Unidades da Federação: Bahia (30,8%), Piauí (27,7%), Sergipe (25,2%), Maranhão (24,9%) e Pernambuco (24,5%) e as menores em Santa Catarina (8,9%), Mato Grosso (12,0%), Rondônia (12,2%), Mato Grosso do Sul (12,8%), Paraná (13,0%) e Rio Grande do Sul (13,0%).

A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que abrange os desocupados e as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial), foi de 18,3%, representando 20,5 milhões de pessoas. No 2º trimestre de 2017, para Brasil, essa taxa foi de 18,5% e, no 3º trimestre de 2016, de 16,8%. Alagoas (28,7%), Maranhão (28,2%), Bahia (27,9%) e Pernambuco (27,1%) foram os estados com as maiores taxas combinadas de desocupação e força de trabalho potencial. As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (8,8%), Rio Grande do Sul (10,9%) e Paraná (12,0%).

Rendimento

A taxa de desocupação no 3º trimestre de 2017 (12,4% no Brasil) apresentou redução de 0,6 ponto percentual em comparação com o 2º trimestre de 2017 (13,0%), e elevação de 0,6 ponto percentual frente ao 3º trimestre de 2016 (11,8%). Ainda no confronto com o 2º trimestre de 2017, houve retração desse indicador em quase todas as Grandes Regiões: Sul (de 8,4% para 7,9%) e Centro-Oeste (de 10,6% para 9,7%). A Região Nordeste (14,8%), apesar da queda na comparação trimestral, permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre todas as regiões. Na comparação anual, a taxa ficou estável nas Regiões Sul e Centro-Oeste.

O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas estimado no Brasil (R$ 2.115) apresentou estabilidade frente tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.108) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.065).

Na comparação entre as Grandes Regiões, do 2º trimestre de 2017 para o 3º trimestre de 2017, foi observada estabilidade estatística do rendimento médio em todas as regiões. Em relação ao 3º trimestre de 2016, as Regiões Norte (R$ 1.640) e Nordeste (R$ 1.439) tiveram expansão do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 188,1 bilhões para o país como um todo) registrando crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior. A Região Sudeste registrou R$ 97.234 milhões no 3º trimestre de 2017. Na comparação com o 2º trimestre de 2017, apenas a Região Sul teve crescimento estatisticamente significativo da massa de rendimento. Em relação ao 3º trimestre do ano anterior, as Regiões Norte, Sul e Centro-Oeste registraram crescimento estatisticamente significativo da massa de rendimento.

A publicação completa da PNAD Contínua, com os dados divulgados hoje e os quadros sintéticos por Unidade da Federação, está disponível aqui. Os principais resultados para o Brasil como um todo já haviam sido divulgados no dia 31/10/2017.

Fonte: IBGE