O Sindicato dos Bancários de Sergipe – Seeb/SE – realiza nesta quinta-feira, 27, o Dia de Luta e Luto para denunciar a situação de risco de contaminação e de número elevado de mortes entre bancários e bancárias na pandemia. Em Aracaju, o protesto será realizado às 8h da manhã, em frente ao Palácio do Governo, e será transmitido ao vivo pelas redes sociais

“O Seeb/SE estará mais uma vez pedindo socorro e a inclusão da categoria como grupo essencial nos planos Municipal, Estadual e Nacional de Vacinação – PNI – e por vacina para todos e todas”, afirma a presidenta do Seeb/SE, Ivânia Pereira.

Ato com segurança e proteção sanitária

Ivânia Pereira afirma que amanhã, no Dia de Luta e Luto, os dirigentes sindicais estarão respeitando os cuidados sanitários “Vamos para a rua para denunciar à sociedade sergipana os riscos pelos os quais os bancários e bancárias estão expostos no atendimento dentro das agências. Mas, realizaremos nosso ato seguindo os guias de segurança sanitária na pandemia. Vamos manter, entre nós, o distanciamento necessário e usaremos máscaras apropriadas”.

Atos similares estão acontecendo em todo o país. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe – Feebbase – e sindicatos cobram cobrar a inclusão da categoria como grupo essencial para a vacinação.

Os trabalhadores e trabalhadoras das atividades essenciais, como a categoria bancária têm que ser incluídos na prioridade da vacina. Em todos os decretos municipais e estaduais que colocam restrição ao atendimento, os bancários e bancárias são obrigados a trabalhar.

Nacionalmente, o Comando Nacional d@s Bancári@s vem cobrando da Federação Nacional dos Bancos – Fenaban – que forneça os números de trabalhadores do setor que foram contagiados e também o número de óbitos. No entanto, alguns números já podem ser considerados como indicadores do elevado número de mortes na categoria.

Mortes na categoria

No primeiro trimestre de 2020 o número de mortes de bancários e bancárias, de acordo com o número de desligamentos por morte de trabalhadores com carteira assinada foi de 55, pelos dados do Boletim Emprego em Pauta, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese. Esse número mantém pequenas variações ano a não, mas no primeiro trimestre deste ano saltou para 152, crescimento de 176,4%.

 As mortes de trabalhadores de todas as categorias seguem a mesma tendência e cresceu 71,6% na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021. No entanto, chama a atenção o salto maior verificado na categoria bancária, uma das que estão no atendimento essencial à população durante a pandemia.

———————-

Fonte:  Ascom Seeb/SE, com fonte da Contraf

Foto: Ascom Seeb/SE