A Universidade Federal de Sergipe segue como a primeira do Nordeste no ranking 2023 no World Ranking University, da Times Higher Education (THE), apresentando melhora em três dos cinco critérios avaliados, e figurando como sexta do Brasil.

“Não é acidental. Ninguém fica quatro anos se mantendo numa posição elogiosa se não vem sendo feito um trabalho sério, de muitos anos, que repercute agora nesse resultado digno de nota”, comemora o professor Lucindo Quintans, pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa.

É o quarto ano consecutivo em que a UFS participa do ranking, tendo sido 8ª em 2020, 5ª em 2021, e 3ª em 2022. Na edição 2023 do ranking, 73 instituições de ensino superior brasileiras foram avaliadas. Em quatro dos cinco critérios avaliados no ranking (ensino, pesquisa, transferência de conhecimento para a indústria e perspectiva internacional), a UFS apresentou variação positiva nos últimos anos.

O reitor da UFS, Valter Santana, ressalta o bom desempenho da universidade paa o estado de Sergipe. “Ter mais uma vez a nossa instituição figurando entre os destaques em nível nacional e internacional é motivo de muito orgulho para nossa comunidade universitária e para a sociedade sergipana. É o resultado de um trabalho focado no planejamento, que mesmo em momentos de adversidades, traça estratégias para manter a universidade em desenvolvimento, e diuturnamente organiza processos e para que a UFS seja mais eficiente para sua comunidade e possa prestar melhor serviço pra nossa sociedade, mantendo uma formação de qualidade dos nossos alunos”.

Os indicadores mais robustos da universidade continuam sendo os vinculados à pesquisa. O que vem ao encontro de outros resultados obtidos pela instituição, como a melhora na avaliação dos programas de pós-graduação na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O critério “citações” permanece sendo o de maior destaque para a UFS no levantamento da revista britânica, apesar de ter sofrido diminuição, passando de 87,0 em 2022 para 67,2 em 2023 – o que teve impacto na colocação global da universidade, que passou a figurar entre as 801-1000 melhores instituições do mundo.

“Os trabalhos relacionados com a Covid-19, de certa forma, mantiveram o impacto da universidade nesse cenário de citações e também de repercussão científica, e no subcritério ‘credibilidade científica’, a universidade continua muito bem qualificada”, aponta Lucindo.

Kleber Oliveira, superintendente de Indicadores de Desempenho Institucional (SIDI), avalia que é necessário, no amadurecimento da pós-graduação, “melhorar as pesquisas em outros campos. Na Saúde, temos grupos consolidados, mas as universidades que possuem outras áreas fortes tendem a também crescer”.

No cenário nacional, a UFS apareceu abaixo apenas da Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Elaborado desde 2004 pela revista Times Higher Education (THE), o World Ranking University, inclui instituições de ensino superior de 99 países e territórios, e é o maior e mais diverso ranking de universidades existente.

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Fonte: Ascom UFS

Foto: Adilson Andrade / Ascom UFS