Sergipe teve em agosto seu melhor resultado em termos de geração de emprego no ano, com 2.445 novos postos de trabalho, um aumento de 0,82% em relação a julho. O Estado criou 11.235 vagas com carteira assinada e registrou 8.790 desligamentos no período. Em todo o Nordeste, o saldo foi de 63.774 vagas no mês.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2023, Sergipe acumula um saldo de 5.129 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Além de agosto, os melhores resultados no estado foram obtidos em março (1.435 novos postos) e fevereiro (1.366). Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 11.546 novas vagas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados na segunda-feira, 2, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Em agosto, o Estado teve desempenho positivo em todos os cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 1.178 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 150,9 mil empregos formais em Sergipe. Na sequência aparecem o Comércio (saldo de 605 vagas), a Construção (+311), a Agropecuária (+185) e a Indústria (+166).

Dentro do Estado, o melhor resultado foi registrado na capital, Aracaju, que teve um aumento de 735 novos postos de trabalho. Em seguida, vieram as cidades de Nossa Senhora do Socorro, com 331 novas vagas, e Nossa da Glória, com 204.

Nacional

O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

Setores

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

100% Positivo

Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).

Salário

O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R 2.037,90 e R 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social

Foto: Divulgação / Ministério do Trabalho