Estudos internacionais, comandados pela Organização Internacional do Trabalho – OIT –, revelam que a população entre 18 e 29 anos, que começa a procurar emprego ao longo de crises econômicas, têm a pior história laboral, a menor remuneração e a menor oportunidade ao longo da sua vida. “Isso significa que essa parcela da sociedade é uma das que mais sofre com o desemprego e daí a necessidade da criação de postos de trabalho que a contemple, sobretudo, no mercado formal”, apontou a senadora Maria do Carmo Alves (DEM).

Ela destacou a possibilidade de abertura de 2,5 milhões de vagas de trabalho até o final do ano, conforme anunciou o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, durante audiência pública da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, semana passada.  “A taxa de desemprego se elevou a níveis preocupantes. As pesquisas apontam que 14,8 milhões de pessoas estão nessa situação. E quando esse dado leva em consideração os jovens, esse patamar chega a 35,9%.  Temos um alto número de brasileiros entre 18 e 24 anos que nem estuda e nem trabalha”, afirmou Maria.

Os dados apontados pela senadora são de um relatório feito pela Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico – OCDE. “Isso mostra que o Brasil tem o dobro de jovens na “geração nem-nem” em relação a países ricos. “Precisamos criar e intensificar medidas que viabilizem o acesso desses jovens ao mercado profissional, eliminando pontos que geram dificuldades, como por exemplo a exigência de experiência. “Como adquirir experiência sem ter a garantia do emprego”?

——————

Fonte: Assessoria Parlamentar

Foto: Assessoria Parlamentar