Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios – CNM – apontou que 30,8% de 2.824 cidades brasileiras não conseguiram disponibilizar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 entre 26 e 29 de abril. “É preocupante ver que há dificuldade em manter o estoque de imunizantes e, por conta disso, tem havido comprometimento do calendário vacinal. Isso pode gerar prejuízo, porque existem prazos comprovados cientificamente que precisam ser seguidos entre uma dose e outra”, argumentou a senadora Maria do Carmo Alves (DEM).

Ela ressaltou que até o último domingo, 2, sete capitais tinham suspendido a aplicação da segunda dose da CoronaVac. Já Aracaju, Belo Horizonte, Belém, Campo Grande, Porto Alegre, Porto Velho e Recife estão com problemas no estoque desse imunizante. “Precisamos de um esquema de vacinação e de uma gestão de doses mais eficazes para podermos atingir o nosso principal objetivo que é a imunização em massa”, afirmou a democrata.

Maria salientou que especialistas têm alertado que a imunização fica comprometida quando os pacientes recebem a segunda dose fora do prazo. “Ainda não temos respostas sobre o que pode acontecer com alguém que toma a segunda dose após a data prevista. Apesar de o Ministério da Saúde indicar que a pessoa tome essa dose, mesmo com o atraso, não temos a segurança de que ela ficará imunizada. Isso pode bagunçar completamente o Plano de Vacinação”, observou Maria do Carmo, demonstrando preocupação.

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Fonte: Assessoria Parlamentar

Foto: Assessoria Parlamentar