A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) manifestou preocupação com a escassez de insumos que tem atingido, consideravelmente, parte do mercado brasileiro e, em especial, as indústrias da construção e de transformação. “É uma situação muito preocupante porque isso já vem afetando diversos setores da economia, com impacto na produção e, naturalmente, na empregabilidade”, ponderou a parlamentar.
Segundo a democrata sergipana, desde abril do ano passado, a atividade industrial está atingindo números negativos. “A produção, o nível de empregos e a utilização de sua capacidade chegaram aos menores índices da história”, disse, observando que uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI – indicou que, desde novembro de 2020, essa crise já havia atingido de 72% a 75% das empresas nacionais.
“A expectativa era que essa situação melhorasse este ano, porém, ainda não houve reação do mercado, sobretudo, porque estamos diante de uma economia cabeleante, cujo quadro se agravou com a pandemia”, disse. Ela ressaltou que os mais otimistas apostam numa retomada do crescimento, a partir do segundo semestre. Outros, especialistas, no entanto, acreditam que a situação só deve ser restabelecida no próximo ano”, explicou Maria.
No entender da senadora é importante garantir subsídios a esses setores para que consigam contornar a crise, de modo a evitar que mais parcelas da população sejam afetadas. “É preciso investir em políticas públicas que ajudem as indústrias. Isso se reverbera na empregabilidade e na geração de renda”, apontou.
Maria do Carmo citou um levantamento feito pela Austin Rating, levando em conta dados do Fundo Monetário Internacional – FMI – segundo o qual a previsão para 2021 é de que o Brasil tenha uma taxa de desocupação da ordem 14,5%, levando-o a ocupar 14º lugar entre 100 países do mundo, subindo oito posições se comparado com 2020. “É o nosso dever, como parlamentares, fazer o que pudermos para ir de encontro a essa estatística e melhorar a situação do país e consequentemente do país”, falou.
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Fonte: Assessoria Parlamentar
Foto: Assessoria Parlamentar
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