A partir da greve e da ocupação da Assembleia Legislativa, os professores e professoras conseguiram manter o direto ao triênio; o direito às incorporações das gratificações para aposentadoria e o direito a redução de ¼ da carga horária aos 20 anos de trabalho.

Direitos que o governador, Belivaldo Chagas, queria retirar do magistério em uma só canetada.

Mas a resistência vai continuar. A luta agora segue para manter a redução de 1/5 da carga horária, aos 15 anos de carreira para todos e todas que estão na ativa.

Para a presidenta do Sintese, professora Ivonete Cruz, não há dúvida que a vitória é da resistência e da força da categoria. “Vamos desocupar a Assembleia Legislativa, encerramos a nossa greve, voltamos para a sala de aula para finalizar o ano letivo, mas ficaremos permanentemente vigilância. Ficaremos em vigilía na Assembleia Legislativa, vamos encher aquelas galerias e vamos conquistar todas as nossas pautas, nenhum direito nos será retirado”, afirma a professora Ivonete Cruz.

Sobre o corte de ponto, o vice-presidente do Sintese, professor Roberto Silva dos Santos disse que de acordo com informação passada por Jorge Costa , diretor do Departamento de Recursos Humanos da Seduc, não houve, por parte da secretaria, ameaça de corte de ponto ou qualquer sinalização neste sentido.

As aulas das escolas estaduais retornam nesta quarta-feira, dia 4. Os educadores e educadoras garantem que todas as aulas serão repostas e cada escola definirá a forma de reposição.

 

Fonte: Sintese

Foto: Ascom / Sintese