Na manhã da última quarta-feira, 20, o Auditório Luiz Alberto Santos recebeu mais uma Assembleia Geral Extraordinária da categoria docente. Em pauta, além dos clássicos “Informes” e “O que ocorrer”, a plenária fez uma grande análise do cenário local e nacional, tendo como centro a campanha salarial do Serviço Público Federal.

Em meio à indicação do Andes-SN para a construção de uma greve ainda no primeiro semestre de 2024, a categoria docente da Adufs aprovou, por 72 votos contra 34, o indicativo nacional. Por 60 votos a 34, a maioria da plenária aprovou a paralisação para a primeira semana de maio.

A proposta da categoria docente consiste em recomposição salarial de 7% aos anos de 2024, 2025 e 2026. Em resposta dada na Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Governo propõe reajuste zero para 2024, além de 4.5% nos anos de 2025 e 2026.

Por 60 votos a 34, a maioria da plenária aprovou a paralisação para a primeira semana de maio – Fotos: Ascom Adufs

A professora Josefa Lisboa, presidenta da Adufs, saudou a plenária e fez um balanço positivo de todo o debate.  “Esta assembleia fez um debate muito qualificado sobre os motivos e questões para a mobilização da categoria. Chegou a hora de mostrarmos força e negociar em melhores condições a nossa pauta salarial e de carreira”, avaliou.

A plenária também aprovou uma moção de apoio à paralisação da categoria técnico-administrativa, que está de braços cruzados desde 14 de março em mobilização nacional. Segue abaixo o texto aprovado:

Moção de Apoio

Os professores e as professoras da Universidade Federal de Sergipe, reunidos em Assembleia realizada no dia 20 de março de 2024, manifestam, por meio desta moção, apoio à greve dos trabalhadores e das trabalhadoras da categoria técnico-administrativa da Universidade Federal de Sergipe, estendendo o apoio aos demais servidores e servidoras da educação em greve.

Esta assembleia reconhece o direito à greve e enaltece a importância histórica da luta dos trabalhadores e trabalhadoras em prol de uma educação pública, gratuita, de qualidade, laica, inclusiva e socialmente referenciada, bem como da luta por melhores condições de trabalho e uma remuneração salarial mais justa.

São Cristóvão, 20 de março de 2024

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Fonte: Adufs

Foto: Ascom Adufs