O preço da cesta básica nordestina caiu (-4,3%) no mês de agosto. Entre os produtos que favoreceram para a retração dos preços estão o tomate (-15,7%), o feijão (-15,2%) e o açúcar, o café e o óleo (-5,4%). Os dados são da pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – Etene -, órgão de pesquisas do Banco do Nordeste – BNB -, com base em informações do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos – Dieese.
Apesar da queda dos preços, a cesta nordestina é a única com variação positiva em 2017, com +1,4%. As demais regiões apresentaram declínio no custo da cesta básica este ano: Norte (-4,5%), Centro-Oeste (-8,0%), Sudeste (-3,6%), e Sul (-1,1%).
Avaliando os últimos 12 meses, a variação da cesta básica do Nordeste (+5,4%) não é ultrapassada por nenhuma outra região: Centro-Oeste (+0,7%), Sul (+4,4%), Sudeste (+3,0%) e Norte (-1,4%).
Em termos monetários, a cesta nordestina (R$ 330,39) está abaixo da brasileira (R$ 371,66) e mais barata que a cesta do Sudeste (R$ 423,04) e do Sul (R$ 413,53).
Aracaju
A redução no preço da cesta básica não foi tão expressiva em Aracaju (-2,9%) quanto em outrasCcapitais nordestinas como Salvador (-7,1%), Natal (-6,2%) e Recife (-5,8%). Em termos monetários, Aracaju (R$ 353,85) é a terceira cesta básica mais cara no Nordeste, maior inclusive que a cesta regional (R$ 330,39) e que a cesta da Capital baiana (R$ 332,10).
Os consumidores aracajuanos também experimentaram leve decréscimo nos preços da cesta básica considerando o acumulado de 2017 (-0,3%). Dentre as Capitais com maior aumento no preço da cesta básica estão Fortaleza (+4,7%), Maceió (+4,2%), Natal (+4,0%), João Pessoa (+1,0%) e Recife (+0,2%).
A leve redução no preço da cesta básica em Aracaju se deve, em parte, aos itens com as maiores retrações verificadas no ano, como feijão (-31,8%) e da carne (-4,0%). Também na Capital sergipana houve redução no preço do pão (-3,2%), que também teve redução no mês de agosto (-4,0%).
* Com informações do BNB
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