Moro condena Lula a nove anos e seis meses de prisão

Esta quarta-feira, 12, vai ficar para a história política do País. É que o juiz federal Sergio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação refere-se ao processo que investigou a compra e reforma de um apartamento tríplex em Guarujá, no Litoral Sul de São Paulo. Lula poderá recorrer da decisão em Liberdade. Para Moro, ficou provado nos autos que o ex-presidente e sua esposa eram os proprietários de fato do apartamento. Já para os parlamentares, líderes e militantes do Partido dos Trabalhadores a decisão do juiz foi política. De acordo com o vice-presidente nacional do PT, Márcio Macedo, que esteve com o ex-presidente após a divulgação da sentença, “Lula recebeu a notícia com a serenidade de um inocente e com a indignação de um injustiçado”. O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em Sergipe, Rogério Carvalho, afirmou em seu perfil no Facebook que “o homem do povo foi condenado sem provas. Todos nós sabemos que o ex-presidente Lula vinha sendo alvo de perseguição em uma investigação que não resultou em provas contra o mesmo. Mas mesmo sem provas e com tamanha arbitrariedade, foi tomada uma decisão claramente política para barrar a esperança do povo brasileiro”. Em nota oficial o PT nacional disse que “a condenação de Lula representa um ataque à democracia e à Constituição Federal. Embora seja uma decisão de primeira instância, trata-se de medida equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal, conduzida por um juiz parcial, que presta contas aos meios de comunicação e àqueles que não aceitam a trajetória de sucesso de Lula na presidência”. E finaliza dizendo que “O PT vai manter sua defesa intransigente a Lula, por acreditar em sua absoluta inocência”. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 

Belivaldo Chagas determinou a criação de uma comissão especial para acompanhar e buscar uma solução para os problemas enfrentados pelos moradores do Saco Foto: André Moreira/ASN

Audiência sobre casas do Saco

Na tarde desta quarta, 12, em audiência no Palácio dos Despachos, o governador em exercício, Belivaldo Chagas, determinou a criação de uma comissão especial para acompanhar e buscar uma solução para os problemas enfrentados pelos moradores, comerciantes e veranistas da Praia do Saco, situada em Estância, Região Sul do Estado. É que uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal – MPF – prevê a desocupação e derrubada de mais de 240 casas da localidade. “Vamos colocar tanto a Procuradoria-Geral do Estado, quanto as Secretarias do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Adema e Turismo à disposição, para que encontrem uma solução para o problema”, ressalta. Na audiência também ficou decidido que a Procuradoria-Geral do Estado vai entrar com uma medida judicial para suspender a ordem exarada pelo juiz de Estância, Rafael Soares Souza, que determina a suspensão do abastecimento de água e energia de 240 casas na Praia do Saco, em resposta a uma Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal, em 2014. Participaram da reunião com o governador em exercício o secretário de Turismo, Fábio Henrique, a deputada Silvia Fontes, o procurador de Estado, Pedro Dias, o diretor da Administração do Meio Ambiente – Adema -, Francisco Dantas e moradores da Praia do Saco.

 

Vereador Iran Barbosa acompanha moradores em reunião na SMTT de Aracaju Foto: Divulgação/Ascom Iran Barbosa

Mobilidade urbana

Este foi o tema discutido na terça, 11, pelo vereador petista Iran Barbosa durante reunião com o superintendente da SMTT/Aracaju, Aristóteles Fernandes. Além de Iran, também estiveram presentes os moradores dos bairros Luzia, Jardim Centenário, Bugio e Grageru. Os moradores do Jardim Centenário e Bugio pleiteiaram a inclusão de uma linha de ônibus que possa fazer a ligação direta dos dois bairros com o Siqueira Campos. Já os moradores do Bairro Luzia apresentaram ao superintendente reivindicações para a melhoria do fluxo do trânsito em ruas da localidade, sugerindo alternativas para a adoção de vias de mão única; restrições de estacionamento e melhoria e/ou colocação de sinalizações horizontais e verticais. E os do Bairro Grageru, além dos problemas do trânsito, discutiram inadequações em definições de vias de mão única e reivindicaram a mudança do retorno que congestiona o trânsito na Avenida Pedro Paes de Azevedo, logo após o cruzamento com a Avenida Saneamento. O superintendente anotou todas as demandas e disse que fará  visitas técnicas nos locais solicitados pelos moradores.