Na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) nesta quarta-feira, 11, o deputado Paulo Júnior (PV) mostrou preocupação com os servidores da Fundação Hospitalar da Saúde (FHS) órgão ligado a Secretaria de Estado da Saúde (SES). De acordo com o parlamentar o possível desligamento dos profissionais acontece a partir do dia 1º de julho.
Para tratar sobre o assunto Paulo Júnior juntamente o deputado Georgeo Passos (Cidadania) estiveram reunidos com representantes do Sindicato dos Médicos (Sindimed). “Os servidores com dois vínculos estão perdendo seus empregos desde o dia 4 de junho. São 600 médicos que serão demitidos conforme ofício 392/2025”, declarou o parlamentar.
Para buscar soluções sobre o assunto, o deputado Paulo Júnior sugeriu a criação de comissão de transição com representantes dos sindicatos, da FHS e Secretaria de Saúde. Para ele, a comissão deve atuar durante todo esse processo de desligamento dos servidores até a convocação dos aprovados no concurso público. Em março deste ano, a SES abriu edital de concurso público ofertando 878 vagas distribuídas em 15 cargos. De acordo com as categorias que envolvem a área da saúde, o concurso público da SES não supre a alta demanda da assistência em saúde em Sergipe.
“Tivemos a informação de que serão mais de 1.100 profissionais que serão demitidos. Aqui não estamos questionando o mérito da forma da contratação, até porque existe uma decisão judicial. Para esse assunto foi homologado um acordo. O que nós estamos defendendo nesse momento é que dentro dessa transição a população sergipana não seja desassistida e o fique serviço precarizado”, explicou o deputado Paulo Júnior.

A vice-líder do Governo na Alese, a deputada Kitty Lima enfatizou que. “Deixamos claro que o Governo tem tentado buscar soluções para que a saída destes profissionais aconteça de forma gradativa para que não tenha desassistência na população. Todos queremos o bom andamento dos serviços em saúde em Sergipe”, falou.

Também na tribuna, o deputado Georgeo Passos voltou a falar sobre a situação do servidores da FHS. “Os trabalhadores vão sair sem nenhuma verba rescisória. De acordo com a FHS, eles apenas vão ter direito ao salário do mês e férias proporcionais neste ano. Lá, existem pessoas que trabalham há mais de 10 anos e sentirão dificuldade de voltar ao mercado de trabalho”, declarou.
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Fonte: Agência de Notícias Alese
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