Neste mês do Outubro Rosa, campanha que marca o período de conscientização do câncer de mama, um dos mais incidentes entre as mulheres, a história de Delma, é mais uma que marca a força e a superação de mulheres que recebem este difícil diagnóstico.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), só em 2021, foram estimados 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil. 

Delma Oliveira, paciente da rede Hapvida NotreDame Intermédica, contou sobre a sua trajetória na luta contra a doença, as dificuldades encontradas no caminho e a importância de uma rede de apoio e acolhimento ao longo do tratamento. 

 “Quando fui acometida pelo câncer, não tive o diagnóstico de imediato, eu senti um caroço em 2017, fui para um ginecologista, de lá fui transferida para uma mastologista, e que me acompanha até hoje. Chegando lá, fizemos todos os procedimentos, a mamografia deu negativo, o ultrassom deu negativo, vários exames deram negativos. Em 2018, fizemos todos os procedimentos, tiramos um pedaço da mama para fazer a biopsia e foi quando deu o resultado de carcinoma invasivo. Após conversar, decidiram começar pela quimioterapia, foram 8 sessões, posteriormente fiz a cirurgia. No entanto, a mama não cicatrizou, depois de um tempo se normalizou, e depois fizemos a radioterapia. Foram 25 sessões de radioterapia, hoje estou em remissão”, contou. 

Ela relata que a rede familiar foi fundamental durante todo o processo, os amigos, o trabalho, o acolhimento de toda a equipe, que ela lembrou com carinho das atividades promovidas por Nalva para as pessoas em tratamento oncológico.

“Nunca faltou atenção, insumos, acolhimento. Todo mês, antes das sessões, as meninas ligavam para saber como eu estava, para perguntar se eu precisava de ajuda com documentações, então eu tenho muita gratidão”, recordou. 

Por fim, Delma reforça que o câncer de mama não pode ser visto como uma doença incurável, que o tratamento é possível e traz resultados, e a positividade é uma das chaves para contribuir no processo de cura. 

“É uma doença que não é fácil lidar, é uma doença que quando chega, a gente pensa que vai morrer, mas não é assim. Câncer tem cura, sim! O primeiro pensamento tem que ser positivo, pois a cura vem na mente e depois no corpo. Se você não estiver com a mente boa, o corpo não vai reagir. Todos vamos morrer um dia, mas todos podemos lutar! Eu pedi a Deus tempo para lutar e ele me deu esse tempo, as bênçãos que eu recebi, eu passo para outras meninas que precisam de carinho e amor”, afirmou. 

Para aquelas pessoas que ainda se encontram na luta para vencer a doença, em tratamento ou com diagnóstico recente, ela reforça a importância de se renovar as esperanças, e finaliza citando a poeta Cora Coralina:  “Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias”, declamou.

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Fonte: Hapvida

Foto: Divulgação / Ascom