GILFRANCISCO: jornalista, pesquisador e escritor. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Sergipe – UFS. Membro do Grupo Plena/CNPq/UFS e do CPCIR/CNPq/UFS. E-mail: gilfrancisco.santos@gmail.com

Não sei se há, entre nós, unanimidade sobre a convivência de se travar um debate assim, amplo e público. O passado e a rotina são uma força poderosa de inércia.

João Batista

(1923-1979)

Conheci o jornalista João Batista de Lima e Silva ligeiramente, numa de minhas idas à Redação do Jornal da Bahia, quando este ainda funcionava em sua sede própria na Rua J. J. Seabra – Barroquinha, em Salvador (1974), época em que eu trabalhava à noite como revisor. A vaga foi solicitada a Porquinho, responsável do setor, pelo jornalista José Agostinho Munir, assessor de imprensa da Universidade Federal da Bahia. Sobre João Batista ouvi muitas histórias sobre o homem e seu profissionalismo, principalmente da boca de Ariovaldo Matos, que fez escola de jornalismo na Bahia.

Muniz Sodré, disse que “João Batista foi um dos melhores profissionais que conheci em minha vida”. Quando estudante secundarista, João Batista de Lima e Silva estava juntamente com o amigo Joel Silveira, Presidente do Grêmio Literário “Clodomir Silva”, do Atheneu Pedro II, na caravana (outubro de 1936) que teve destino Mangue Seco, a fim de prestar uma homenagem ao romancista baiano Jorge Amado (1912-2001), que se encontrava em casa do coronel João Amado, seu pai. 1 Em setembro de 1939, João Batista na qualidade de Presidente presidiu no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, uma reunião promovida pelo Centro Estudantino Sergipano, homenagem ao escritor Joel Silveira, que na época visita seus familiares em Aracaju. Neste evento, Lima e Silva disse eloquentemente de sua finalidade, decorreu dentro desse espírito de sinceridade, entusiasmo e falta de aparato que caracteriza a nova geração sergipana.

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¹ Agremiações Culturais de jovens intelectuais na Imprensa Estudantil. GILFRANCISCO. Edise, Aracaju, 2019.

Neste mesmo ano a 3 de junho na Semana de Tobias Barreto, João Batista proferiu na Rádio P. D. E., um magnífico discurso que seria publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, edição número 15 em homenagem a Tobias Barreto, diz o acadêmico:

Silvio Romero mostrou-o apenas como genial propulsor de ideias, Gumercindo Bessa fez a sua psicologia, Manoel dos Passos justificava as suas atitudes, Abelardo Lobo e Graça Aranha traçaram o roteiro de alunos da velha academia carregando pela vida inteira a fascinação do mestre, Clóvis Beviláquia aproveitou-o nas suas inovações jurídicas, Gilberto Amado moldou-lhe retrato puramente literário, Roberto Lira fez tentativa de análise da inconstância do “homem pêndulo” e Hermes Lima aproveitou-se de Gilberto Freyre para reviver Tobias como produto de uma época de mutação na sociedade brasileira, quando se “acentuou a substituição do senhor rural da casa grande, não já pelo filho doutor, nem mesmo pelo genro de origem humilde, mas pelo bacharel que se foi impondo de modo mais violento: através de choques e atritos com o velho patriarca rural e com a própria burguesia do sobrado”. (G. Freyre). Mas o que não apareceu foi Tobias como personalidade em si, como produto das forças sociais de seu tempo, como modificador do panorama cultural da nação.

No tempo em que cursava a Faculdade de Filosofia da Bahia, João Batista de Lima e Silva, destacou-se como um dos líderes universitários naquele Estado, ocupando postos de direção nos organismos de classe, entre outros os de vice-presidente da União Nacional de Estudantes – UNE (1944) e Secretário-geral da União dos Estudantes da Bahia. Em 1951 passa a dirigir o jornal Voz Operária (RJ), órgão do PCB, onde escreve dezenas de artigos políticos. Dois anos depois visita Moscou e Leningrado, onde recebe homenagens de um grupo de pioneiros. Ao retornar ao Brasil publica na Voz Operária dois artigos sobre sua estada na Rússia: Pravda jornal da verdade e do povo e os jornalistas soviéticos.

Centro de Estudos

Ainda estudante na Bahia João Batista de Lima e Silva foi eleito presidente do Centro de Estudos da Faculdade de Filosofia da Bahia, para efetivas pesquisas e promover debates de problemas culturais no mi universitário baiano, além de conferências, concursos de monografia, entre outros fins. Em maio de 1943, os jornais da Bahia, O Imparcial e o Diário de Notícias, registram a fundação do Centro de Estudos da Faculdade de Filosofia da Bahia:

Com presença de dezenas de alunos de todos os cursos da Faculdade, procedeu-se no sábado último à eleição da primeira diretoria cujo mandato terminará em 1944. Foram eleitos os seguintes alunos: João Batista de Lima e Silva (Presidente), Maria Thétis Nunes (Vice-Presidente), José Acácio Ferreira (secretário Geral), Marita Conde Risério (1º Secretário), José Maria Vargens (2º Secretário), Antônio Fernandes de Almeida (Bibliotecário-arquivista), J. C. Pinto (Secretário de Finanças).

Comissão de Imprensa – Augusta Batalha, Ramakrishna Bagavam dos Santos e Mário Alves. Conselho Consultivo – Maria Luíza dos Santos Varjão, Lígia Vieira de Santana, Raimundo Luiz Fernandes, Lavínia Augusta Vilas Boas Machado e Flávio Magnavita.

Revista Cultura

João Batista de Lima e Silva foi responsável pela apresentação do nº1 da Revista Cultura, Editora Era Nova, 1945, organizada pelos acadêmicos da Faculdade contendo textos sobre filosofia, antropologia, sociologia, literatura, história e poesia. Foram colaboradores: Thales de Azevedo, Maria Thetis Nunes, Lavínia Augusta Vilas Boas Machado, Lígia Vieira de Santana, Maria Luigia Magnavita, Vitória Cerqueira Pinto, João Batista de Lima e Silva e outros. No texto de apresentação, João Batista justificava as razões de sua publicação:

Somos solicitados pela necessidade de defender a inteligência, a liberdade de pensar e investigar a verdade, sem temer as suas consequências, nem as arremetidas dos grupos interessados em escondê-la e falseá-la. Esta é a luta pela cultura, contra os que procuram substituí-la pelos dogmas, contra os que procuram impedir a pesquisa honesta dos fatos e a livre atividade da inteligência.

O crítico Literário Carlos Chiacchio que mantinha a coluna Homens & Obras, no Jornal A Tarde, em Salvador, registrou o lançamento da revista na edição de 20 de junho de 1945.

Aracaju

Após colação de grau dos trinta e nove bacharéis, das nove turmas pertencentes aos cursos de Matemática, Filosofia, Geografia, História, Ciências Sociais, Letras Clássicas, Letras Neo-Latinas, Letras Anglo-Germânicas e Pedagogia, ocorrida em 5 de dezembro de 1945, João Batista de Lima e Silva retorna a sua cidade natal. Em Aracaju trabalhou na Folha Popular, e como diretor do Jornal do Povo ligado ao Partido Comunista, redator-chefe do Jornal da Bahia e professor da Faculdade de Filosofia da UFBA. Em Sergipe ocupa as funções de Secretário de Educação e Propaganda do Comitê Estadual e diretor do Jornal do Povo. Em 1946 foi o representante do Comitê Estadual na III Conferência Nacional do P.C.B., realizada na capital federal. Sobre a Conferência disse João Batista:

A Terceira Conferência Nacional foi um espelho admirável do que é o glorioso Partido Comunista do Brasil – o mais brasileiro de todos os Partidos nacionais, o único Partido onde existe, realmente, democracia interna, a vanguarda organizada do proletariado e do povo na luta por melhores condições de vida, pelo progresso de nossa pátria e pela democracia.

Em 1947 João Batista candidata-se pela chapa popular do P.C.B., como candidato à uma cadeira na Assembleia Estadual de Sergipe, representando o Partido do Proletariado, aos intelectuais do povo, que, porém, toda a sua vida e toda a sua cultura a serviço da causa do proletariado e de todo povo. João Batista ingressou nas fileiras do P.C.B. ainda estudante de ginásio, participou da luta antifascista do povo em Sergipe e Bahia, dirigindo com outros companheiros o movimento de massa estudantil contra o nazi-fascismo. Vejamos o artigo do jovem jornalista João Batista de Lima e Silva publicado no Jornal do Povo, de Aracaju na edição de 31 de dezembro, 1947, sobre o assassinato do operário Anísio Dário pela força policial do Estado de Sergipe:²

O Sangue do Povo

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² Anísio Dário – a chacina da Rua João Pessoa. GILFRANCISCO. Edições GFS, Aracaju, Coleção BASE 11, 2022.

Aconteceu a 29 do mês passado: – mataram em Aracaju um operário preto. Era carpinteiro, chefe de família numerosa – tinha 12 filhos e chamava-se Anísio Dário.

Anísio, ao lado de centenas de trabalhadores, funcionários, estudantes e intelectuais sergipanos acorria ao apelo dos democratas daquele estado, que pretendiam realizar uma demonstração pública, de protesto contra a cassação dos mandatos do povo. O comício não foi, entretanto, realizado, porque os seus promotores, diante das provocações policiais, estúpidas e agressivas, resolveram adiá-lo a fim de impedir o banho de sangue que o vereador Rolemberg Leite e seu secretário geral – conhecido como João Primeiro de Abril de Araújo Monteiro – haviam planejado contra o povo.

As ordens transmitidas pelo Chefe do Executivo sergipano ao seu chefe de polícia era a de impedir – a qualquer preço – que os democratas, usando dos direitos assegurados na Constituição, expressassem o seu repúdio e protesto contra as constantes violações que vem sofrendo a Carta de 46. A Ordem era de prender, espancar, espingardear o povo: de fazer correr o sangue dos democratas da terra de Fausto Cardoso.

A decisão dos promotores do comício, não impediu, porém, que o Chefe de Polícia de seus capangas cumprisse, à risca, a ordem recebida – Fizeram – como se diz em seu linguajar – um trabalho bem feito. Tinha carta branca para agir contra o povo – e, por isso, espaldeirou trabalhadores, e agrediu inclusive parlamentares. E para dar o exemplo não deixaram passar a oportunidade de assassinar friamente, pelo menos um democrata, já que não era possível um massacre em regra. Possivelmente, para os comandados do chefe de polícia sergipana – cujo pai, conhecido integralista, preso como quinta-coluna durante a guerra, ameaçava de revólver em punho os cidadãos presentes – mais interessante seria liquidar sob suas balas assassinas o deputado e os vereadores comunistas, presentes à concentração. Isso, porém, seria ir muito longe em vista de não se haver realizado o comício. Para dar exemplo escolheram por isso, um operário. Um operário preto. Que é, a final, um operário preto para um capanga da oligarquia de senhores de terra, que domina, hoje, o Estado de Sergipe. A morte desse operário preto teria – segundo os cálculos dos bandidos que o assassinaram – o mesmo significado dos suplícios exemplares que os avós do atual governador costumava aplicar contra algum dos seus escravos, para que os demais aprendessem a lição.

O crime foi rápido. Enquanto o deputado Armando Domingues se dirigia à multidão pedindo para dispersar e protestando contra a violação do direito constitucional de reunião pacífica, um grupo de cavalerianos e tiras cercou Anísio Dário e levou-o para um canto longe do local onde se aglomeravam os que vieram à praça defender os mandatos populares. Aí desfecharam-lhe um golpe de espada na testa e alvejaram-lhe, depois uma bala no coração.

Morreu Anísio Dário – informam os jornais de Aracaju – dando vivas a democracia e à Constituição.

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Era um operário humilde, estimado de seus camaradas e dos trabalhadores aracajuanos. Vivo Anísio Dário era apenas um homem, como milhares de outros companheiros seu neste país: – honesto pai de família, trabalhador escrúpulos, firme militante comunista, consciente dos interesses de sua classe. Hoje, seu nome é símbolo.

Símbolo da resistência ativa das massas populares ao terrorismo que se quer reimplantar entre nós, símbolo da firmeza com que nosso povo, tendo à frente a classe operária e a sua vanguarda política, à qual ele pertencia desde 1935 – e com que justo orgulho! – Enfrenta as investidas do imperialismo ianque e de seus “paus mandados” nacionais, contra as liberdades democráticas, o progresso e libertação de nossa terra.

A grande massa popular que compareceu ao enterramento de Anísio Dário, os discursos que operários intelectuais, de populares e vereadores pronunciaram junto ao seu túmulo e mais ainda, as palavras da filha mais velha: – “Prometo, meu pai, que serei mais comunista do que antes e que sua morte será vingada, pois haveremos de derrotar a reação” – tudo isso já é a transfiguração do nome do humilde operário sergipano para o sentido simbólico que lhe deu o frio e perverso assassino de que foi vítima. Seu nome hoje significa a determinação, a coragem, o patriotismo militante das forças populares brasileiras, que farão recuar a ditadura, em seus propósitos criminosos de tornar o nosso país um campo de concentração e o nosso povo um rebanho de servos, à disposição do cupidez e das aventuras guerreiras do imperialismo ianque.

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Não é justo, porém que se veja no assassinato de Anísio Dário somente um símbolo e um exemplo de sacrifício honroso na luta de resistência democrática. Neste crime há, do outro lado, o banditismo que a ditadura está oficializando no país, e contra o qual é preciso protestar com violência e firmeza. Há o inominável atentado contra a vida de um cidadão patriota, que, usando de um legítimo direito constitucional, dirigia-se à praça pública para defender a Constituição Contra este atentado é preciso protestar com energia.

É preciso fazer sentir ao interventor de Dutra, em Sergipe, que suas mãos estão tintas de sangue: que seus auxiliares, mais imediatamente responsáveis pelo crime, – o secretário Araújo Monteiro e o chefe de polícia Djenal Tavares – precisam ser afastados de seus cargos e punidos pelo assassinato que planejaram.

É necessário que todos os democratas, de todos os Estados, demonstrem praticamente sua solidariedade à luta de defesa da Constituição e das liberdades democráticas, por que morreu lutando o trabalhador Anísio Dário. E que demonstrem essa solidariedade, também, amparando materialmente a família daquele combatente da Democracia.

Deste modo, levaremos ao conhecimento dos agentes da Ditadura terrorista que está ensanguentando a nossa terra, que as forças democráticas brasileiras estão ao lado de Anísio, dos objetivos que o levaram à praça pública onde encontrou os seus assassinos e têm da maioria os nomes criminosos que, cedo ou mais tarde, responderão pelo crime monstruoso. (Jornal do Povo. Aracaju, 31 de dezembro, 1947).

Órgãos do PCB

Zittelmann de Oliva, João Batista de Lima e Silva e Luis Henrique Dias Tavares – Foto: Reprodução

João Batista Lima e Silva foi também um dos fundadores em 1945 do jornal O Momento (BA), órgão oficial do PCB na Bahia, dirigido pelo militante comunista João Falcão. Outro grande jornal da imprensa baiana que teve sua colaboração foi o Jornal da Bahia que nasceu em 21 de setembro de 1958, sob o comando de João Falcão que circulou entre 1958 a 1994 e teve uma equipe formada por grandes nomes da intelectualidade baiana, como os jornalistas: José Gorender, Heron e Inácio Alencar, Almir Matos, Nelson Araújo, Luiz Henrique Tavares, Jair Gramacho, Arquimedes Gonzaga. Advogados: Guillardo Figueiredo, Milton Cayres, Zittelmann Oliva, Virgilio Leal, Marcelo Duarte, Alberto Castro Lima, Redator-chefe: João Batista de Lima e Silva. Secretário: Flávio Costa. Copidesque: Alberto Vita. Chefe de Reportagem: Ariovaldo Matos. João Falcão, jornalista experiente que já havia dirigido a primeira revista comunista no Brasil em 1938, Seiva (BA), delegou o comando da Redação do JB ao talentoso João Batista, segundo depoimento do também jornalista baiano e companheiro de redação Muniz Sodré – um dos melhores profissionais que conheci em minha vida.

O artigo de João Batista Não se poderia adiar uma discussão que já se iniciou em todas as cabeças, publicado na Voz Operária de 6 de outubro de 1956, era uma resposta à carta do jornalista Maurício Pinto Ferreira, direcionada ao diretor da Voz Operária. Sobre J.B. esse sergipano ilustrado disse Carlos Marighella: “publicou opiniões inusuais no período comunista: em vez de bajular os mandachuvas, peitou-os”.

Vejamos trecho da resposta às indagações do jornalista, explicadas por João Batista:

… o mesmo questionamento está sendo feito em toda parte e cada dia com maior insistência. Creio, por isto, chegado o momento de prestarmos atenção máxima a este assunto, que não diz respeito, apenas, aos comunistas, mas todas as forças da classe operária e de tendência socialista e democrática. A verdade é que já não pode mais adiar a discussão ampla e pública dessas questões sem graves prejuízos para a nossa política. Hoje sabemos, por uma série de fatos incontestáveis, que já não se pode pôr em dúvida a autenticidade da versão do chamado informe secreto de Kruschov.

A resolução do Comitê Central sobre o culto à personalidade e suas consequências reconhece taxativamente, todas as grosseiras violações da democracia partidária e da legalidade socialista denunciada por Kruschov no XX Congresso. Diante de tudo isso, qual patriota e particularmente, o comunista ou militante operário e socialista não tem problemas fundamentais a discutir? Creio que, principalmente os comunistas, devemos tomar em nossas mãos esse assunto. Nada impede que se inicie desde já, inclusive através da imprensa, a discussão responsável dos problemas que o XX Congresso do P.C.U.S colocou na ordem do dia.

Capa do livro Questões Fundamentais do Marxismo – Foto: Reprodução

João Batista de Lima e Silva colaborou em muitos jornais, alguns como: Mensagem e Símbolo da fase estudantil, e devido à experiência adquirida em Sergipe foi destaque nos movimentos estudantis nacionais. Outros na militância comunista: A Verdade (SE), Jornal do Povo (SE), Folha Popular (SE), Época (SE), Novos Rumos (RJ), O Momento (BA), Jornal da Bahia (BA), Voz Operária (RJ). O militante João Batista de Lima e Silva, além de sociólogo e jornalista nasceu em 1923 em Sergipe e morreu a 13 de dezembro de 1979 na cidade Salvador. Traduziu para a Editorial Vitória em 1958, o livro Questões Fundamentais do Marxismo, de autoria de Gheorghi V. Plekhanov.³

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³ //evidencie-se.com – Jornal da Cidade. Aracaju, 15, 17 e 19 de março, 2018.