De 30 de maio a 6 de junho, a plataforma Nordestesse e a multimarcas Pinga vão se reunir mais uma vez para trazer a São Paulo 15 marcas de moda nordestinas que tem em seu DNA a valorização de saberes artesanais ancestrais como crochê, bordados e cestaria, reunido num só espaço o melhor da moda resort nacional.

Pode parecer incongruente um festival com essa temática em pleno outono nacional, mas o objetivo é oferecer a clientes que planejam passar as férias de julho no Hemisfério Norte a abraçar a moda nacional e levar na mala marcas nordestinas conhecidas justamente por sua expertise no quesito resort wear. Não à toa, o festival foi batizado de “Verão no Outono”, contando ainda com customização ao vivo de bolsas e chapéus de palha.

“Não existem mudanças sazonais tão marcantes no Nordeste, por isso mesmo lançando novas coleções no meio do ano, as marcas da plataforma utilizam os mesmos tecidos, tramas e temáticas que são parte de seu DNA. A saída para vender fora do Nordeste, portanto, é focar no público que escolhe passar as férias de julho no Hemisfério Norte, para brilhar no verão de lá com as marcas daqui”, explica Daniela Falcão, fundadora do Nordestesse.

Daniela Falcão, fundadora do Nordestesse, e Catharina Johannpeter e Gabriella Paschoal, sócias proprietárias da Pinga – Foto: Divulgação / Ascom

“Temos marcas que produzem bolsas de crochê e palha absolutamente originais, feitas à mão por artesãs que são mestras em seus ofícios. É preciso valorizar esses saberes que são nossos. A ideia é mostrar ao consumidor que é possível brilhar nas areias de qualquer balneário internacional usando uma moda 100% nacional”, completa Daniela.

Fazem parte da curadoria marcas de roupa como a alagoana Foz, conhecida por seus vestidos e camisas 100% linho com bordados da Ilha do Ferro; a pernambucana Juliana Santos, com vestidos de crochê e um guarda-roupa completo para o verão na praia e na cidade; e os jeans pintados à mão pelo potiguar George Azevedo.

Nos acessórios, os destaques são a cearense Catarina Mina, que além de bolsas de crochê e palha de carnaúba, oferece vestidos de crochê e quimonos de renda de bilro que são obras de arte em forma de vestir; e a alagoana Carlotte, que mescla couro, palha e crochê em bolsas que primam pela originalidade.

O beachwear não podia ficar de fora, com a participação da cearense SAU com seus kaftans, vestidos e túnicas e, a estreia da Sue, marca soteropolitana conhecida pelo uso de franjas em biquínis e pela espetacular modelagem de seus maiôs.

“Estamos muito felizes de ter o Nordestesse na Pinga para mais uma edição. Sempre temos procura para roupas de veraneio essa época do ano e a curadoria do Nordestesse faz um match perfeito com o que a cliente Pinga busca”, contam Catharina Johannpeter e Gabriella Paschoal.

O Festival Verão no Outono tem preview para a imprensa nas segunda-feira, 29 de maio, a partir das 11h, e abertura para o público na terça, dia 30.

Pinga: Rua da Consolação, 3.778, Jardins. De segunda à sexta das 10h às 20h, sábados das 10h às 18h.

 Sobre as marcas:

 Açude:

Foto: Divulgação / Ascom

Criada em 2020, a Açude se inspira no Cariri, no sertão cearense, para criar peças descomplicadas e fáceis de vestir que traduzem a fauna e a flora local. Silhuetas amplas, modelagens marcantes, paleta suave e referências arquitetônicas são marcas registradas da Açude.

Adriana Meira:

Foto: Divulgação / Ascom

Nascida e criada em Brumado, na Chapada Diamantina, Adriana Meira usa nos patchworks que adornam caftãs, jaquetas e camisas referências do sertão e das festas populares, mesclando santos e orixás com naturalidade, dando vida a peças que refletem o gosto pessoal de suas clientes.

Foz:

Foto: Divulgação / Ascom

O nome da alagoana Foz não é gratuito. A marca nasceu em 2020, depois de uma viagem ao longo do São Francisco feita por Antônio Castro, diretor criativo da marca. Do litoral de Alagoas, mas com uma família inteira enraizada pelo sertão, Antônio conta a história do seu povo através de bordados, linho e modelagens amplas.

Souldila:

Criada em 2008 como uma marca masculina de camisetas bem-humoradas que retratassem o espírito baiano, a Soul Dila hoje produz peças para toda a família e até uma linha casa. Além das t-shirts, oferece um guarda-roupa completo, com calças, blusas, bermudas e vestidos. Desde sua criação, a marca se dedica a causar impacto social e defender causas ambientais.

Maia Piatti:

Foto: Divulgação / Ascom

As irmãs e arquitetas Ana Maia e Rosa Piatti trabalham juntas há mais de duas décadas. Além das edificações e projetos com reconhecimento internacional, embarcaram juntas na moda e resultado desse elo foi a Maia Piatti, marca especialista em roupas de tecidos naturais, com modelagem ampla e desprendida do corpo. Sustentabilidade é palavra de ordem na Maia Piatti.

Vero Chapéus:

Os clássicos chapéus panamá ganham status de desejo no pernambuco através da Vero Chapelaria, etiqueta especialista nos itens que são a cara do verão. O chapéu é produzido um a um por tecelões que utilizam palha toquilla como matéria prima, tornando o produto um acessório de luxo artesanal, ainda contando com customização dando ainda mais originalidade a cada peça.

Sillas Filgueira:

Foto: Divulgação / Ascom

Uma das melhores modelistas de Salvador, autodidata, Sillas Filgueira lançou sua primeira coleção em 2005. Peças que valorizam a silhueta, corte impecável e o uso de fendas e recortes estratégicos são sua marca registrada. Mulher trans, usa apenas mão de obra local e também faz private label para as melhores multimarcas de Salvador. Já conquistou espaço em veículos como Marie Claire, Elle, FFW e Vogue.

Juliana Santos:

Foto: Divulgação / Ascom

Lançada em dezembro de 2019, a pernambucana Juliana Santos (ex-Dona Santa) tem como missão traduzir o estilo vibrante da mulher brasileira em um guarda-roupa prático e versátil, com peças intercambiáveis entre si, que vão, literalmente, da praia ao baile. A cada coleção a marca celebra uma das múltiplas faces da cultura nordestina com estampas desenvolvidas por jovens artistas e nomes consagrados como Espedito Seleiro.

Funlab:

Foto: Divulgação / Ascom

A Funlab é uma marca de activewear que vai muito além da academia, com peças para uma mulher ativa, que concilia múltiplos papéis sem jamais deixar a moda de lado. A linha resort, com peças de linho misto e algodão, traz estampas autorais inspiradas em xilogravuras e literatura de cordel.

SAU:

Foto: Divulgação / Ascom

Mesmo nascendo com alma salgada, as peças da SAU são ideais para usar fora da água por conta da sofisticação rústica difícil de encontrar por aí. Se no início bodies e hot pants com tops largos eram o carro-chefe, hoje a SAU oferece uma coleção completa para além-mar, com peças resort tão bem elaboradas que podem ser usadas na cidade também.

Catarina Mina:

Foto: Divulgação / Ascom

As bolsas de crochê com detalhes em palha da cearense, Catarina Mina, conquistaram clientes apaixonadas no Brasil todo (e lá fora!). Graças à criatividade nas combinações de cores e às tramas impecavelmente realizadas pelas artesãs que trabalham com Celina Hissa, sua fundadora. O melhor de tudo é que a marca é um case de transparência no processo de produção acumulando vários prêmios.

Carlotte:

Foto: Divulgação / Ascom

A marca alagoana Carlotte, criada pelas cunhadas Beatriz Piatti e Rafaela Malta Piatti, é especialista em bolsas que unem o trabalho manual de couro com crochê e palha de ouricuri. Todos os modelos são inspirados em mulheres que fizeram história, como é o caso da bolsa Lina, inspirada na arquiteta Lina Bo Bardi.

George Azevedo Art:

Foto: Divulgação / Ascom

George Azevedo é figura conhecida na moda do Rio Grande do Norte por ter a maior agência de modelos local. Durante a pandemia, decidiu apostar no lado pintor, e passou a customizar peças em jeans e moda praia. A marca registrada? Onças neon em jaquetas, calças e maiôs, tudo feito à mão.

Sue:

Fotos: Divulgação / Ascom

Com experiências que vão desde The Row e Patricia Bonaldi, Sue Sampaio juntou todo o seu currículo e lançou há pouco mais de um ano, a sua própria marca, a Sue, marca baiana slow fashion que foca em biquínis com sutiãs de franja, maiôs que vão da praia ao club, e uma delicada estampa de orixás.

Rush:

A Rush foi fundada em 1996, em Olinda (PE), com um propósito inovador para a época: lançar uma marca que vestisse corpos reais, com conforto e qualidade. Hoje, a Rush produz mais de 4 mil itens por mês, tem 6 lojas próprias (4 em Recife, uma em Olinda e uma em João Pessoa) e exporta para 4 países. A personalidade pernambucana aparece nas coleções fruto de parcerias com os maiores artistas e artesãos locais, como Francisco Brennand, J.Borges, Mestre Nuca, Samico, e também personalidades como Ariano Suassuna e Lia de Itamaracá.

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Fonte: Ascom