Morreu neste domingo, às 8h20, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Bruno Covas Lopes, prefeito de São Paulo, em consequência do agravamento de um câncer diagnosticado em outubro de 2019.
O corpo do prefeito foi levado do Hospital Sírio Libanês para o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, onde, às 13h, houve no hall monumental do terceiro andar uma breve homenagem de familiares e amigos mais próximos.
A entrada foi absolutamente restrita aos poucos convidados da família, para não gerar em hipótese alguma aglomeração, por conta das restrições sanitárias impostas pela pandemia. Foi permitida a entrada da imprensa em sistema de rodízio, para registrar essa última homenagem, ressaltando a importância de não provocar aglomeração.
Em seguida, em carro aberto, o corpo de Bruno Covas percorreu em cortejo algumas das principais vias do Centro até a Avenida Paulista. Por fim, foi sepultado no início da noite deste domingo, no Cemitério do Paquetá, na cidade de Santos, terra natal do prefeito, em cerimônia restrita à família.
Bruno Covas recebeu o diagnóstico de câncer na cárdia, transição do esôfago para o estômago, em outubro de 2019 e, desde então, tratou a doença com total transparência e bravura.
Por meio de um intenso tratamento quimioterápico, a equipe médica do Hospital Sírio Libanês conseguiu reduzir o tumor com metástase, permitindo ao prefeito continuar com suas atividades frente à administração da maior cidade do Brasil.
Com a melhora em seu quadro de saúde, Bruno Covas entrou em 2020 com energia e autorização médica para o maior desafio de sua vida: a eleição para prefeito de São Paulo. Isso depois de ter estado por quase três anos à frente do cargo, com a saída do então prefeito João Doria para concorrer ao governo do estado, em 2018.
Bruno Covas nasceu em Santos, em 1980, e trouxe em seu DNA o gosto pela boa política e o desejo de influir na vida das pessoas, sobretudo os mais necessitados. Herança de seu avô materno, o governador Mário Covas, com quem morou no Palácio dos Bandeirantes, enquanto concluía seus estudos.
Logo na adolescência entrou para a Juventude do PSDB e, anos mais tarde, elegeu-se deputado estadual por dois mandatos e, depois, federal por um. Foi ainda secretário de estado do Meio Ambiente, na gestão do governador Geraldo Alckmin. Pai de Tomás, de 15 anos, sua maior paixão declarada.
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Fonte: Secretaria Especial de Comunicação da Prefeitura de São Paulo
Foto Destaque: Marcelo Pereira / Secom
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