A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe – Emdagro –, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa –, realizará, nesta terça-feira, 18, o 3º Fórum Sergipano Sobre a Febre Aftosa: Cuidados e benefícios da retirada da vacinação contra a Febre Aftosa. Por conta da pandemia da Covid-19, o evento acontecerá virtualmente, das 10h às 12h, e será transmitido online, através do Canal da Emdagro no YouTube. O Fórum é destinado a toda a sociedade, em especial, profissionais, criadores e estudantes da área de ciências agronômicas.

A programação terá seu conteúdo divido em três palestras: A palestra 1 trará o tema: “A importância da rápida notificação de Febre Aftosa”, e terá como palestrante o chefe da Divisão de Febre Aftosa em Brasília/Mapa, Diego Viali dos Santos. A segunda palestra abordará os “Desafios e benefícios da retirada da vacinação contra Febre Aftosa”, e traz como palestrantes o médico veterinário e diretor-geral da Indústria de Laticínios Natville, Flávio Dantas; e o diretor sócio-proprietário do Frigoserrano Agroindustrial Ltda, Manoel Moacir Souza. Já na terceira e última palestra, os participantes conhecerão os “Aspectos Clínicos e Epidemiológicos da Febre Aftosa e outras doenças confundíveis com Febre Aftosa”, através da abordagem que será feita pelo professor da Universidade Federal de Sergipe, Edisio Oliveira.

Segundo a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, o Fórum sobre a Febre Aftosa é o momento oportuno para se discutir as metas estabelecidas pelo Mapa para a retirada da obrigatoriedade da vacina contra a doença. “O Fórum tem como objetivo discutir as 43 metas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura para a retirada da vacina, com previsão para acontecer em 2023. É importante essa discussão para que todos os envolvidos, seja o poder público ou o setor produtivo, tenham consciência do seu papel”, disse.

Exemplo disso é que, de acordo com ela, a retirada da obrigatoriedade da vacina fará a Emdagro intensificar ainda mais as fiscalizações nas barreiras fixas e móveis, bem como as vigilâncias em propriedades rurais. “Além dessas intensificações, o setor produtivo deverá ter a consciência de que toda a movimentação de animal deverá ser feita obedecendo as exigências legais, a exemplo da Guia de Trânsito Animal  – GTA  –, e ficar atento para uma notificação eficaz em caso de suspeitas da doença em sua propriedade”, alertou a diretora.

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Fonte: Supec

Foto: Ascom Seagri