Para as famílias que têm crianças e adolescentes,  o começo do ano é marcado pela volta às aulas e, com ela, vem também o momento da compra dos materiais escolares. Por conta da correria e dos gastos das festas de fim de ano, vários pais e cuidadores acabam deixando essa tarefa para última hora. Mas, ao fazer isso, ficam suscetíveis a encontrarem uma menor variedade de produtos, além de preços mais elevados.

“Quanto antes iniciar a procura, maior é a chance de encontrar preços que caibam no seu bolso”, explica Andrews Veikman Nunes Caetano, economista e professor da Estácio Sergipe. “A recomendação é estar um passo à frente nesse momento, tendo em vista o aumento da demanda pelos produtos e, consequentemente, a alta nos preços. O ideal é que, se possível, a compra seja antecipada para os meses de setembro, outubro e novembro”.

Porém, para quem ainda não comprou os materiais, algumas dicas podem ser essenciais na busca pelo melhor negócio. “O primeiro passo, e esse nunca envelhece, é pesquisar”, aconselha Andrews. Para isso, o economista destaca como soluções os sites que possuem marketplace (modelo que conecta vendedores e consumidores em uma plataforma virtual). Outra alternativa é buscar as lojas de bairro, que muitas vezes fazem orçamentos de maneira virtual, inclusive via WhatsApp. “A principal vantagem desses espaços está na possibilidade de pesquisar o mesmo produto em diversos fornecedores. Por meio da comodidade da sua casa, é possível encontrar propostas bem vantajosas. Mas, é preciso ter atenção à barreira do tempo,  afinal, a depender da sua localidade, o recebimento dessas encomendas pode levar um prazo considerável”, explica o professor.

Em se tratando de livros, uma alternativa é investir em materiais usados. “Presentes em todo o estado, os sebos e feiras de livros são locais de grande utilidade, pois possibilitam o acesso a exemplares com preços vantajosos”, destaca Andrews. Apenas na capital sergipana, é possível encontrar mais de dez negócios que trabalham com a venda de livros usados. Além disso, também existe a possibilidade de recorrer às famílias dos alunos da escola, que muitas vezes podem vender os materiais que não serão mais utilizados para estudantes de séries anteriores.

Dica essencial é avaliar o custo-benefício, para não acabar gastando mais no futuro – Fotos: Ascom Estácio

Mas, no intuito de economizar o máximo possível, muitos pais e cuidadores buscam apenas bons preços e não prestam atenção na qualidade dos produtos. Para isso, outra dica essencial é avaliar o custo-benefício, para não acabar gastando mais no futuro. “É natural sermos atraídos apenas pelo preço, principalmente em um momento como esse, de alta nos valores dos produtos. Então, é muito importante ter o cuidado de conferir a qualidade dos materiais para não sermos enganados”, alerta o economista.

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Fonte: Estácio