É comum acompanhar as mais diversas notícias sobre momentos de trotes universitários repletos de violência e falta de responsabilidade. Pensando em se diferenciar e promover muito mais do que o ensino limitado às salas de aula, o Uninassau – Centro Universitário Maurício de Nassau Aracaju realiza a cada início de semestre o chamado Trote Legal, que tem como objetivo dar boas-vindas aos alunos calouros, substituindo as antigas prendas por atividades de caráter social. Este ano, a ação visou a arrecadação de rações animais para doar a ONG’s e Instituições que cuidam da causa animal.  O trote funcionou como uma gincana para premiar o curso que arrecadaria mais rações. 

“Quando quebramos esse processo de recepcionar os alunos com ações violenta e transformamos isso num momento de conscientização, torna-se bastante estimulante não apenas para os alunos, mas para toda comunidade acadêmica que começa a ter uma melhor visão de responsabilidade social. Faz parte do processo de transformação do aluno, inserir a questão da responsabilidade no início da vida universitária pois trará um reflexo na vida profissional daquele estudante que irá ter um olhar mais empático ao seu trabalho”, afirmou o coordenador do curso de Administração da Uninassau Aracaju e responsável pelo projeto, Carlos Frederico de Carvalho.

Fotos: Divulgação / Ascom Uninassau

A ação também foi bem-vista pelos estudantes, o aluno do curso de Medicina Veterinária, Thomas Ravele considerou como uma ótima experiência, já que o tema deste semestre foi semelhante ao seu curso. “O foco foi assertivo, a experiência em participar foi para juntar e unir forças com aqueles que trabalham com animais e que precisam de mantimentos básicos, para expandir os projetos”, disse Thomas(…) É altamente ressignificativo, isso que é bacana do trote, algo que é conhecido a décadas por depreciar os alunos, essas forças são reconduzidas para doação, solidariedade,” declarou.

Ao final do trote, as rações arrecadadas foram doadas para duas ONG’s aracajuanas que resgatam animais de rua e precisam de mantimentos para dar continuidade aos seus trabalhos. 

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Fonte: Uninassau