A bandeira tarifária acionada neste mês de setembro é vermelha (patamar 2) com custo de R$ 5 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A bandeira continua nesse patamar em razão das condições hidrológicas ainda desfavoráveis e pela redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional – SIN.

Como consequência o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo – PLD – ficou próximo ao valor máximo estabelecido pela Aneel, não se vislumbrando melhora significativa do risco hidrológico – GSF. O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

Histórico

O sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento é simples, para que os consumidores possam assimilar que as cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custa mais ou menos por causa das condições de geração. Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios.

Cabe frisar que as bandeiras tarifárias não promovem aumento de custos ou da tarifa. O sistema permite, a partir de sua métrica de acionamento e de seus adicionais, um ajuste mais harmônico ao fluxo de custos do processo operativo do Sistema Interligado Nacional.

Com o quarto acionamento seguido da bandeira vermelha patamar 2 é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício.

* Com informações da Aneel

Foto: Sueli Carvalho