Nesta terça-feira, dia em que se comemora o Dia do Trabalhador, estão sendo realizados dois atos na Capital. Desde as 8h, na Praça da Juventude, no Conjunto Augusto Franco, no Bairro Farolândia, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB – realiza um ato em defesa da democracia, do direito, da aposentadoria, do emprego e da liberdade do ex-presidente Lula.

“Vamos fazer um ato para demonstrar nossa indignação. Estamos há dois anos vivendo um retrocesso desde que a grande imprensa, o Judiciário e parte da classe política deram um golpe na democracia e isso nós não podemos aceitar”, diz Adêniton Santana, presidente da CTB-SE.

Protesto da CUT na Zona Norte

A Central Única dos Trabalhadores – CUT -, por sua vez, realiza um protesto desde as 9h, no Bairro 18 do Forte, Zona Norte de Aracaju. A manifestação dos trabalhadores acontece na Praça próxima ao Colégio Governador Valadares.

Entre as reivindicações que os trabalhadores convocados pela CUT/SE fazem estão a revogação do congelamento dos investimentos públicos; a defesa dos empregos dos servidores da Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe – FHS; o reajuste salarial dos servidores estaduais; a revogação da Reforma Trabalhista; a defesa da Soberania do Brasil; o não fechamento da Fafen;  a geração de emprego e renda; a defesa da Democracia; a defesa da Previdência e Lula Livre.

Todas as mudanças que aconteceram pós-golpe de 2016 mudaram a vida dos trabalhadores para pior. O Governo ilegítimo de Temer, sem compromisso com a vontade do povo, impôs a reforma trabalhista que acabou com grande parte dos direitos dos trabalhadores da iniciativa privada; os servidores públicos amargam cinco anos de perdas salariais; e a aposentadoria quase foi destruída também, o que só não se consumou graças às lutas organizadas pelas centrais sindicais e movimentos sociais no ano passado. Para a CUT, é imprescindível orientar os sindicatos a preservarem o 1º de Maio como sendo um dia de protestos contra o aumento da exploração”, afirma o vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi.

* Com informações das Assessorias de Comunicação da CTB/SE e da CUT/SE