Nesta quinta-feira, 3, protestos nacionais pretendem pressionar desta vez a Caixa Econômica Federal a implementar dentro das agências bancárias protocolos mínimos e eficazes para conter a nova onda da contaminação da Covid-19. Denominado de Dia Nacional de Luta dos Empregados da Caixa, em Aracaju, o ato está acontecendo desde as 9h, na Caixa, localizada em frente à Praça da Fausto Cardoso.

As lideranças sindicais estão preocupadas com o avanço da contaminação entre empregados (as) e clientes dos bancos. O Dia de Luta tem como pauta de reivindicações protocolos/normas básicas: contingenciamento rigoroso do acesso às agências; recontratação de pessoal de segurança para o ordenamento de filas; afastamento imediato das pessoas com sintomas da Covid-19; afastamento por sete dias de funcionários que testaram positivo e retorno só após exame negativo; higienização imediata e correta das agências, com produtos e pessoal especializado; testagem e afastamento de empregados, vigilantes e prestadores de serviço e ainda o fechamento das agências quando o quadro de pessoal for insuficiente para o atendimento ou para garantir a sanitização imediata.

De acordo com o secretário geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe – Feebase –, Emanoel Souza, apesar de pequenos avanços, a direção do banco tem demonstrado descaso no atendimento das reivindicações do protocolo. Na noite dessa quarta-feira, 2, em Plenária Virtual de funcionários do banco da base sindical da Feebase, Emanoel Souza relatou aos colegas os avanços e os impasses da última rodada de negociações entre a Comissão de Empregados e representantes do banco. Participaram da Plenária 112 funcionários. Diretores sindicais e funcionários da Caixa de Sergipe participaram da reunião.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de Sergipe – Seeb/SE –, Ivânia Pereira ressalta a importância das reivindicações e destaca a urgência por novas contratações do Concurso de 2014, ainda vigente. “Estamos de forma insistente pedido socorro à sociedade. Precisamos da força dos parlamentares e de outros representantes dos poderes públicos, a situação é grave. Com o adoecimento de colegas por Covid, os outros trabalham de forma exaustiva e as agências não estão seguindo protocolos uniformes. É urgente a uniformização de protocolos e de contratação de mais empregados para melhorar as condições de atendimento à população e também lógico para garantir a saúde dos empregados e empregadas que dentro das agências já estão no limite”, afirma Ivânia Pereira.

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Fonte: Seeb/SE