Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS –, a Doença de Alzheimer (DA) atinge mais de 35 milhões de pessoas no mundo. Ainda de acordo com a OMS, este número tende a aumentar até o ano de 2030 e triplicar até 2050. No Brasil, acredita-se que existam mais de 1 milhão de pessoas acometidas pela doença e que muitas dessas pessoas ainda não receberam o diagnóstico e o tratamento adequado.
Setembro Lilás
Para chamar a atenção da sociedade sobre esta que é considerada a causa mais comum de demência no mundo, a Associação Brasileira de Alzheimer Regional Sergipe (ABRAz/SE) está promovendo uma série de atividades que marcam o Setembro Lilás, ação dedicada à conscientização e prevenção da doença.
Nessa segunda-feira, 20, das 12h às 20h, os voluntários da ABRAz e estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal de Sergipe estarão no RioMar Aracaju, com um stand de informações para orientar a população. A ação busca incentivar todos a conhecerem a demência, identificando os sinais do Alzheimer e buscando informações e apoio que possam levar a um diagnóstico oportuno.
Nesta terça-feira, 21, das 12h às 20h, data que marca o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, o Shopping Jardins recebe os voluntários para dar continuidade às atividades de divulgação.
Mais informações podem ser obtidas através das redes sociais da ABRAz Sergipe ou dos telefones (79) 3042-2056/ 99975-8256. A Associação fica localizada no Centro Médico Odontológico, 510, Sala 403, Bairro São José, Aracaju.
Alzheimer na pandemia
Estudos mostram que o impacto neurológico do Covid-19 no cérebro pode aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver demência, assim como desenvolver alterações cerebrais relacionadas à demência.
Em curto prazo, as taxas de demência podem diminuir como resultado do alto número de mortes de pessoas com demência devido ao Covid-19. Estima-se que 25 a 45% de todas as mortes pelo novo Coronavírus foram de pessoas com demência. No entanto, em longo prazo, o número de pessoas com demência pode aumentar de modo significativo devido ao impacto neurológico do Covid-19.
No entendimento da ABRAz, é importante que as pessoas estejam cientes da possível relação entre a síndrome pós-Covid e a demência, para que saibam se auto monitorar em busca de sintomas e detectá-los de imediato.
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Fotos: Filippe Araújo e Pedro-Leite
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