Em pouco mais de nove meses, a Usina Termelétrica Porto de Sergipe I, localizada na Barra dos Coqueiros, iniciará suas operações produzindo 1.551 MW de potência e com capacidade equivalente a 15% da demanda de energia do Nordeste. As Centrais Elétricas de Sergipe – Celse -, responsáveis pela usina, estão investindo mais R$ 5 bilhões na região, o maior investimento privado já feito no Estado. A usina é a maior termelétrica da América Latina e conta com os mais modernos equipamentos existentes na atualidade.

No passado, essas usinas eram vistas como fontes de energia caras e extremamente poluentes, principalmente aquelas que geravam energia a partir de carvão ou diesel. Porém, graças ao avanço de tecnologias como a da turbina a gás 7HA, da GE Power, que será utilizada pela Celse em Sergipe, Sergipe terá uma fonte de energia limpa e segura.

Essas centrais térmicas são ainda mais eficazes na geração de energia se comparadas às fontes renováveis.  “Além de estimular o desenvolvimento local, a usina trará uma solução mais eficaz e muito mais limpa que o diesel e o carvão, combustíveis usados hoje em diversas termoelétricas brasileiras para suprir a demanda de energia em períodos de seca”, explica Pedro Litsek, presidente da Celse.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, José Augusto Carvalho, informa que desde o momento da chegada da Celse em Sergipe sempre houve uma preocupação do Governo com as tecnologias que seriam instaladas e o quanto isso impactaria no estado como todo.

“Os benefícios econômicos com a termelétrica são muitos, mas também sempre pensamos no que a chegada de uma usina deste porte representaria para o meio ambiente em Sergipe. Sabemos que tudo tem sido feito com muito cuidado por parte da empresa, a exemplo da preocupação em utilização da turbina a gás 7HA”, frisa.

Outro ponto que merece destaque é que UTE Porto de Sergipe se difere das demais em operação, pelo custo inferior da produção, que cujo valor unitário será de aproximadamente R$ 200 por MWh – em oposição aos quase R$ 1 mil cobrados pelas usinas em operação. , cujas plantas, a diesel, foram feitas à época do apagão de 2001.

Últimos ajustes

Atualmente, a obra do Complexo Termoelétrico Porto de Sergipe I está em fase de construção civil e montagem mecânica. Ainda no segundo semestre inicia-se a fase de testes e comissionamento. Em janeiro de 2020, a usina estará pronta para começar a fornecer energia comercialmente.

 

* Com informações da Secom

Foto: Ascom/Celse