Sergipe foi o Estado que apresentou maior redução no nível de desocupação no quarto trimestre de 2018. As informações são do Observatório de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado Geral de Governo,  com base nos dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral – Pnad Contínua -, na qual Sergipe apresentou 2,5 % de queda na taxa de desocupação, enquanto que a média nacional obteve 0,3 ponto percentual abaixo do trimestre anterior (11,9%) em 2018.

Em seis das 27 unidades da federação, a taxa caiu em relação ao terceiro trimestre de 2018. Sergipe foi o Estado que apresentou maior queda (17,5% para 15%), uma redução de 2,5 p.p. Em seguida Pernambuco (16,7% para 15,5%), redução de 1,2 p.p.; Espírito Santo (11,2% para 10,2%), -1,0 p.p.; Rio Grande do Sul (8,2% para 7,4%), -0,8 p.p.; Paraná (8,6% para 7,8%), redução de 0,8 p.p. e São Paulo (13,1% para 12,4%), -0,7 p.p.

De acordo o economista Ricardo Lacerda, os dados da Pnad Contínua do 4° trimestre de 2018 foram positivos para Sergipe. “O mais significativo é que o emprego no setor privado com carteira de trabalho cresceu no período na comparação com igual trimestre do ano anterior, o que não acontecia nessa comparação desde o 2° trimestre de 2015. Isso é muito importante porque sinaliza o início do fim do longo período de perda do emprego formal”, apontou.

Ainda segundo o economista, na comparação do 4° trimestre de 2018 com o 4 ° trimestre de 2017, o pessoal ocupado no setor privado com carreira assinada aumentou em 6 mil. “É um bom resultado, ainda que a taxa de desocupação se mantenha em patamar muito elevado. Nessa comparação a atividade industrial foi a que mais gerou emprego, seguido pelo setor de serviços pessoais”.

Outro levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged – mostrou que Sergipe apresentou saldo positivo na geração de emprego formal em 2018, o que não acontecia desde 2014. “São indicadores de que devemos ter iniciado um período de voltar a gerar emprego, mesmo que o ritmo não seja ainda muito intenso. A geração futura de emprego vai depender principalmente da recuperação da economia brasileira, que deverá ser moderada em 2019”, colocou Ricardo Lacerda.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

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