A Secretaria de Estado da Saúde – SES -, representada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu -, apresentou, na manhã da quarta-feira, 13, em reunião organizada pelo Ministério Público do Estado de Sergipe – MPSE -, o plano operativo para atendimentos a eventos de massa, a ser aplicado durante o período do Carnaval, em especial aos bloquinhos, em conformidade com a Portaria nº 1139/2013 que define, no âmbito do SUS, as responsabilidades e diretrizes das esferas de gestão em atividades coletivas com grande público.
De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público, Eduardo Lima de Matos, o objetivo do encontro foi unir todos os órgãos públicos envolvidos, do município e do Estado, na prevenção, a fim de que os festejos aconteçam com organização e segurança para a população.
”Precisa haver uma legislação aglutinadora, a autorização de um bloco só deve sair com a aprovação de todos os órgãos públicos. Se a polícia não puder dar assistência, então o organizador do bloquinho precisa apresentar uma alternativa de segurança. Por isso é necessário, e eu vou trabalhar em cima disso, que a gente tenha essa lei numa plataforma única em que se dê a entrada do bloco, o sistema dispara os prazos para todos os órgãos se manifestarem e só sai a autorização, depois de todos de manifestarem. É preciso que haja uma unificação. Não é para proibir a realização dos Bloquinhos, é para colocar as exigências e organizar, com urgência”, disse o promotor.
A superintendente do Samu, Conceição Mendonça, enfatizou a importância de serem comunicados quando da realização dos blocos, pois o Samu atende aos 75 municípios do Estado, as rodovias federais e estaduais, regiões praianas, festas no interior. Para proporcionar uma assistência rápida e de qualidade, o Samu precisa saber onde e quando ocorrerá o evento, a magnitude, se é fixo ou itinerante, qual o público. Se crianças estiverem participando, é preciso haver uma porta na Pediatria, por exemplo.
“Estamos de sobreaviso e com um canal prioritário de 15 de fevereiro até 10 de março ou enquanto durar esses blocos. Há uma equipe de resposta rápida com toda a rede hospitalar dentro da central de regulação do Samu envolvida, para que possamos ser mobilizados e preparados com veículos de intervenção rápida, com os hospitais, mas, para a gente trabalhar com todos esses parceiros, é preciso a responsabilidade por parte dos organizadores dos eventos. Não se faz um plano de contingência só com o Samu, as Unidades Básicas de Saúde – UBS – precisam estar preparadas, as Unidades de Pronto Atendimento – UPA -, os Hospitais, porque enquanto acontece o evento, a situação de saúde pública continua ocorrendo. É muito importante que sejamos informados com antecedência”, explicou Conceição.
Fonte: Agência Sergipe de Notícias
Foto: Ascom SES
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