Especialista explica que o bem-estar emocional precisa estar em evidência antes de entrar nessas comparações
A nova moda do instagram é o desafio dos #10yearschallenge, onde as pessoas postam fotos comparativas em seus perfis mostrando como estavam há 10 anos. Mas, apesar da brincadeira está sendo aderida por muitos, um alerta é feito por terapeutas: até que ponto essa comparação pode ser positiva para a saúde emocional?
Um dos principais questionamentos da vida moderna é até que ponto o uso das redes sociais pode ser nocivo à vida das pessoas, sobretudo no que tange às questões psicossociais. Alguns se refugiam e vivem apenas no mundo digital, comparando as realidades dos outros com a sua.
A psicóloga do Hapvida Saúde, Julianna Brito, explica que muitos desses comportamentos são reflexos de questões internas. “O uso das redes sociais, muitas vezes, torna as pessoas vulneráveis e pode trazer impactos negativos para a vida dos usuários. Mas, isso depende do sujeito e do momento da vida em que ele se encontra”, elucida.
Lá se foram 10 anos…
Quem o fez o desafio, procurou sempre mostrar o que de melhor aconteceu em sua vida nesse período. Algumas mulheres tornaram-se mães, outras pessoas concluíram a faculdade e, agora, estão bem-sucedidas em seu ambiente de trabalho, ou ainda há quem esteja muito mais feliz depois que emagreceu. De maneira geral, esse cenário colabora com a análise das conquistas do outro. Entretanto, é preciso fazer um alerta quanto a isso. “Desmistificar a ideia de que a grama do vizinho é sempre mais verde é necessário para discernirmos aquilo que é real daquilo que é ideal. Nem tudo que acompanhamos nas redes sociais é uma verdade absoluta”, pondera.
Fonte: D Comunicação Estratégica
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