Sergipe já iniciou a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, cuja meta é imunizar, ao longo do mês, todo o rebanho de bovinos e bubalinos com idade de até 24 meses de vida. Sergipe entrou no seu 23º ano sem a presença da doença, se tornando referência no País em manutenção do status como área livre da Febre Aftosa.

A vacinação é obrigatória a todos os criadores de gados e bubalinos, que deverão adquirir suas vacinas nos estabelecimentos cadastrados junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa -, de forma a evitar prejuízos ao estado, já que a febre aftosa é uma das doenças infecciosas mais contagiosas dos animais e acomete animais biungulados (de casco fendido) como: bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos.

A febre aftosa tem grande importância social e econômica, e seu impacto prejudica produtores, empresários e toda a sociedade. Tais impactos envolvem prejuízos diretos e indiretos, e podem compreender desde a redução nos preços até a suspensão das exportações para alguns países, causando prejuízos econômicos a todos os segmentos da cadeia produtiva, além de custos adicionais públicos e privados para adoção de medidas para conter o foco e retomar o status sanitário.

O papel da Emdagro é garantir, por meio da realização de diversas atividades, como vacinação obrigatória de bovinos e bubalinos, vigilância em propriedades rurais, georreferenciamento de fazendas, realização de inquéritos soroepidemiológicos, controle do trânsito, manutenção de sistema eficaz de vigilância epidemiológica, treinamento e capacitação do corpo técnico para atuação em emergências sanitárias, e estímulo à participação comunitária na defesa sanitária animal.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Foto: Divulgação / Agência Sergipe de Notícias