Conheça algumas superstições que são a aposta para o sucesso na Copa do Mundo
A boa e velha superstição faz parte do leque cultural do brasileiro, desde as sete ondinhas no Réveillon até quando o talher cai é porque vai chegar visita. Existe uma infinidade de crenças e superstições que são passadas de gerações após gerações.
A Copa do Mundo de Futebol iniciou e com ela a atenção da maioria dos brasileiros. A abertura, no dia 14, foi transmitida para o mundo todo, diretamente da Rússia, sede dos jogos de 2018. Apenas três dias depois, o Brasil estreia na competição, contra a Suíça. É inegável que a Copa do Mundo mexe com os brasileiros apaixonados por futebol, os torcedores que ficam com taquicardia durante as partidas, vibrando pelas vitórias e temendo as derrotas em campo, especialmente por causa de um trauma, digamos, coletivo.
Sofrer faz parte, mas, para evitar a angústia dos gols perdidos, muitos torcedores não confiam somente na habilidade dos jogadores convocados e lançam mão das suas próprias estratégias, fora de campo – aliás, bem longe dele – para dar uma forcinha à Seleção Brasileira. Muitas são as superstições às quais algumas pessoas se apegam para garantir que, em 2018, todos comemorem o hexa.
Mas será que as superstições ajudam mesmo? Segundo a psicóloga Celiane Chagas, do Hapvida Saúde, ao contrário do que muitos possam pensar, a psicologia também se ocupa de estudar o comportamento supersticioso. “No comportamento supersticioso, a relação entre a resposta e o estímulo que a segue é de contiguidade, ou seja, os fatos ocorrem em espaço temporal muito próximo, mas um não depende do outro para ser ou acontecer”, explica a especialista, que cita um exemplo: “Toda vez em que o seu time joga, você vai atrás do seu ‘boné da sorte’, aquele usado quando a equipe foi campeã, anos atrás. Nesse caso, usar o boné é um comportamento supersticioso, reforçado ‘acidentalmente’ pela vitória conquistada”, revela.
A especialista garante que ser supersticioso não é necessariamente um problema, desde que isso não atrapalhe a vida pessoal e nem afete a de outras pessoas. “A dica é não contar somente com a sorte para alcançar o que queremos. É sempre bom e produtivo pensar sobre quais as reais relações de causa e efeito controlam o nosso comportamento, o que pode ser a chave para grandes e importantes mudanças”, recomenda Celiane.
Mesma roupa e mesmo lugar
“Se eu uso uma camisa no primeiro jogo e o Brasil ganha, uso em todos até o final. Agora, se a seleção perde ou empata, não uso a roupa nunca mais. Além disso, se assistimos em um bar e o time ganha, vamos a esse bar até o último jogo também”. Palavras da advogada Tatiana Costa, que adora futebol e sempre para o que estiver fazendo para os jogos do Brasil.
Só em casa
O autônomo Marlon Souza costuma ser um pouco mais “rígido” com quem assiste aos jogos ao lado dele. Marlon só assiste em casa, mas gosta de parentes e amigos junto ao lado para engrossar a torcida. Porém, tem algumas regrinhas que todo mundo presente precisa seguir: “Se o Brasil ganha o primeiro jogo, quero que as mesmas pessoas estejam nos próximos, sem nenhum convidado a mais ou a menos. Não pode faltar nenhum pé-quente e nem pode entrar nenhum potencial pé-frio. E de preferência, faço os convidados se sentarem nos mesmos lugares”, conta sorrindo.
Tudo no mesmo lugar
Sabe aquele ditado que diz que “em time que ganhando não se mexe”? Pois muitos torcedores fanáticos levam isso ao pé da letra mesmo. “As bandeiras, os terços, os escapulários devem ficar pendurados sempre no mesmo lugar. Se mexer, se trocar, já era!”, revela a dona de casa Tereza Almeida, a mania pessoal.
Nada de grito de gol
O momento mais angustiante numa partida de futebol costuma ser a cobrança de pênaltis. Os mais supersticiosos evitam – e até detestam – gritar “gol!” antes da bola passar pela barra. “Um grito de gol precoce pode dar azar ao lance”, garante a torcedora Tereza Almeida.
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