No acumulado dos últimos 12 meses, nenhuma Capital nordestina registrou incremento no preço da cesta básica. As maiores reduções foram verificadas em Salvador (-6,4%), São Luís (-4,2%) e João Pessoa (-4,1%). Seguiram Aracaju (-2,9%), Recife (-2,8%), Fortaleza (-1,8%) e Natal (-0,8%). Em janeiro, no entanto, houve expressivas elevações em todas elas. A pesquisa não foi realizada em Maceió e Teresina.

Além de registrar a quarta maior baixa acumulada do Nordeste, Aracaju tem a menor alta da região (+2,9%) em janeiro. No mês, os moradores da Capital sergipana compraram os 13 produtos da cesta ao preço médio de R$ 349,97. Segundo a pesquisa, o valor corresponde ao segundo menor preço da região Nordeste, atrás apenas do valor apurado em Salvador (R$ 333,98).

Variações

Em termos de valores monetários, Fortaleza permanece com a cesta básica mais cara no Nordeste (R$ 387,61). A cesta básica dos fortalezenses é 8,1% maior que o valor da cesta regional (R$ 358,66) e supera em 16% a cesta mais barata da Região, a de Salvador (R$ 333,98). O custo da cesta básica nas demais Capitais é: João Pessoa (R$ 368,76), Natal (R$ 360,48), Recife (R$ 356,47), São Luís (R$ 355,22) e Aracaju (R$ 349,97).

As variações mais expressivas em 12 meses ocorreram no preço da banana (+12,1%) em Recife e tomate (+5,5%) e pão (+4,4%) em Salvador. As maiores retrações foram verificadas no preço do feijão (-43,8%) e da banana (-13,2%), ambos em Salvador, e leite (-12,8%) em Recife.

O trabalho do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – Etene -, área do Banco do Nordeste que analisa dados do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos – Dieese -, conclui que os aumentos da cesta básica têm superado a variação da inflação do País. Em consequência, as famílias de baixa renda são penalizadas.

Fonte: BNB

Foto: Sueli Carvalho