Nesta terça-feira, 31, membros do Ministério Público Federal – MPF – acompanham, em Sergipe, as oitivas de sete testemunhas que estão em andamento no município de Umbaúba, cerca de 100 km da capital, Aracaju. As oitivas fazem parte das investigações sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida na última quarta-feira, 25, após a abordagem de policiais rodoviários federais.

Além de participar das oitivas, o procurador da República Rômulo Almeida, designado como responsável pelas investigações no âmbito do MPF, acolheu familiares de Genivaldo de Jesus Santos e conversou com os advogados da família.

O procurador ouviu o relato dos familiares, explicou o papel do Ministério Público Federal no caso, informou como se dará o desenvolvimento das apurações e se colocou à disposição dos advogados e familiares da vítima para qualquer esclarecimento. “O MPF está trabalhando com a Polícia Federal nas investigações para que seja produzido qualificado conjunto de provas e que todos os elementos relevantes sejam coletados”, afirmou o procurador.

Apoio nas investigações  

Nesta terça-feira, 31, o procurador-geral da República, Augusto Aras, designou os procuradores Eunice Dantas, Aldirla Albuquerque, Antonelia Carneiro, Gabriela Peixoto, Martha Figueiredo, Flávio Matias, Leonardo Martinelli e Heitor Soares para atuar em conjunto com o procurador Rômulo Almeida na condução das investigações do caso Genivaldo.

A designação dos procuradores com atuação no Controle Externo da Atividade Policial e na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão ocorreu em resposta a pedido do MPF em Sergipe. No ofício, foi ressaltada a necessidade de atuação institucional despersonalizada e a quantidade e profundidade das diligências a serem feitas, o que demanda atuação estratégica e planejada.

Entenda o caso

Desde que tomou conhecimento dos fatos noticiados pela imprensa sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante abordagem por policiais rodoviários federais, o MPF em Sergipe já instaurou dois procedimentos para acompanhar as investigações.

O primeiro procedimento, instaurado no dia 26, é de natureza criminal e de controle externo da atividade policial. Neste procedimento, o MPF vai acompanhar as investigações sobre a eventual responsabilidade dos policiais pela morte de Genivaldo de Jesus Santos.

Além disso, no dia 27, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão também instaurou procedimento para investigar, no âmbito cível, as possíveis violações aos direitos humanos e, em especial, aos direitos das pessoas com deficiência.

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Fonte: MPF/SE

Foto: Ascom MPF/SE