A diretoria do Sindicato dos Bancários de Sergipe – Seeb/SE – envia Votos de Solidariedade à população de Monte Alegre de Sergipe, pela resistência ao fechamento da agência do Banco do Brasil (BB), na localidade. Na última quinta-feira, 19, a população do município teve o dissabor de presenciar o encerramento da agência do BB. A medida é resultado do novo plano chamado de reestruturação da instituição financeira, implementado pelo Governo Federal no início de 2021.
Desde fevereiro deste ano, o Seeb/SE vem mantendo diálogo com a Câmara de Vereadores de Monte Alegre e na próxima quarta-feira, 25, às 9h, o sindicato fará uma reunião com vereadores (as), representantes da Prefeitura Municipal e lideranças locais.
Em Sergipe, do pacote de maldades do chamado Plano de Reestruturação, o BB já fechou agências na cidade de Itabaiana, Porto da Folha, Nossa Senhora de Lourdes, Pacatuba, Poço Redondo, Salgado e Tomar do Geru. Em Carira, a agência foi transformada em ponto de atendimento. Também fechadas, as unidades do BB localizadas no Tribunal Regional do Trabalho – TRT – e a agência de pessoa física do Bairro Siqueira Campos, ambas em Aracaju.
População ribeirinha e sertaneja
O município localizado no Sertão do Rio São Francisco e com uma população de aproximadamente de 15 mil habitantes, tem relação de dependência com as atividades agropecuárias, onde se destacam a criação de gado bovino (abate, consumo interno, produção de leite e queijo), criação de suínos e plantação de milho. Porém, o setor de serviços é majoritário na participação do PIB municipal a preços correntes com 73,4% seguido da agropecuária com 14,3%, o setor de serviços compreende 7,7% e os impostos 4,3%, de um total de R$ 92.775, de acordo com os dados do IBGE, 2012.
Em um dos trechos do texto de solidariedade ao povo de Monte Alegre, a presidenta do Seeb/SE, Ivânia Pereira destaca que “Um dos prejuízos do fechamento de agência bancária de cidades como Monte Alegre de Sergipe é que a maioria dessas localidades só tem a agência do BB para atividades bancárias, o que significa que a população terá de se deslocar para outro município, arriscando suas vidas e minando a economia local. (..) “a chamada reestruturação reduzirá funcionários e funcionárias nas agências, o que resultará em precarização do atendimento (com filas e aglomerações) e sobrecarga de trabalho para os (as) funcionários (as) que permanecerem”.
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Fonte: Seeb/SE
Foto: Ascom Seeb/SE
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