Dois trabalhos de autoria do fotógrafo sergipano Márcio Garcez estão expostos na Câmara dos Deputados, em Brasília. As fotografias integram a Exposição Coletiva Acervo da Casa Legislativa.

As fotos, segundo Márcio Garcez, foram desenvolvidas a partir da narrativa dos bastidores da cultura dos barcos de fogo, uma das manifestações culturais mais significativas do Estado. Com os trabalhos, que já estiveram expostos em uma mostra individual da Câmara dos Deputados, em 2019, Márcio também destaca o trabalho dos fogueteiros, faz o registro dos barracões e aborda a complexidade da tradicional confecção e soltura dos fogos de artifícios.

A Exposição Coletiva Acervo realizada pelo Centro Cultural da Câmara dos Deputados iniciou no dia 24 de maio e segue aberta até 25 de agosto. A mostra conta com obras escolhidas pela Comissão Curadora para compor o acervo do Museu, a partir das exposições feitas na Câmara em 2018 e 2019.

A mostra conta com seis blocos de obras, divididos em três diferentes espaços da Câmara dos Deputados. Há quatro blocos de obras na Galeria Décimo, no Anexo 4, uma seção no corredor de acesso ao Anexo 1 e outro conjunto de obras no Espaço do Servidor.

Ao apresentar 42 obras de arte, de 31 artistas das 5 grandes regiões do Brasil, a exposição Acervo evidencia a multiplicidade cultural do nosso país e exibe uma notável diversidade de técnicas e suportes. Nestas obras selecionadas, para além de questões relacionadas ao tema e à forma, é possível perceber uma ligação delicada entre cada um dos trabalhos, sem abandonar a profunda singularidade de seus autores.

Desse modo, a seleção das peças para a composição dos conjuntos exibidos na exposição ampara os trabalhos em uma intenção coletiva a posteriori, sem que, no entanto, as minúcias próprias de cada uma das obras sejam perdidas nesse processo.

Fotografias de Márcio Garcez estão expostas na Câmara dos Deputados Fotos: Márcio Garcez

Assim, na mostra é possível vivenciar as obras e os percursos criativos que se entrelaçam através de seis grandes eixos que partem das intenções subjetivas de seus autores, da técnica como princípio do trabalho, da intensidade da cor levada ao limite da abstração, do retrato como protagonista, do registro documental através da fotografia e das cidades como ponto de partida para o processo do artista.

Por enquanto, a visitação está aberta apenas para o público interno (parlamentares e servidores), já que a Casa está fechada ao público externo desde março de 2020.

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* Com informações da Câmara dos Deputados