A bandeira tarifária acionada para o mês de maio será vermelha patamar 1, com custo de R$4,169 para cada 100kWh consumidos. Abril marcou o fim do período de transição entre as estações úmida e seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional –SIN. O balanço hidrológico do período úmido 2020-2021 resultou no pior aporte hidráulico da história do SIN, medido desde 1931.
Em maio, inicia-se o período seco, com os principais reservatórios apresentando estoques reduzidos para essa época do ano. Essa conjuntura sinaliza patamar desfavorável de produção pelas hidrelétricas e elevada necessidade de acionamento do parque termelétrico, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico – GSF – e o preço da energia no mercado de curto de prazo – PLD. A conciliação desses indicadores levou ao acionamento do patamar 1 da Bandeira Vermelha. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios.
Vale ressaltar que está em consulta pública a revisão dos valores das faixas de acionamento das bandeiras tarifárias. Clique aqui para mais informações.
Com o acionamento da bandeira vermelha é importante reforçar aos consumidores ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia.
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Fonte: Aneel
Foto: Sueli Carvalho
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