Foi divulgado nesta sexta-feira, 23, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Ministério da Educação o Índice Geral de Cursos (IGC) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que considera as médias contínuas de requisitos como os conceitos preliminares de cursos nos últimos três anos. A UFS conquistou a classificação 4 no IGC, considerando o desempenho geral da instituição.
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O bom resultado é fruto do trabalho coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação, que vem acompanhando de perto a evolução da UFS. “Uma coisa a se considerar é que a observação dos índices entre 2016 e 2019 mostra um crescimento gradativo, algo constante, fruto de planejamento institucional”, afirma o pró-reitor Dilton Maynard.
De acordo com o pró-reitor de Planejamento da UFS, Kléber Oliveira, os dados são referentes a 2019, deveriam ter sido publicados no final de 2020, mas sofreram um atraso nessa divulgação. “São dados sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que é a comparação entre a nota de ingresso do aluno e o desempenho dele dentro da universidade, e o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que é a média de Enade, mais a infraestrutura do curso e a autoavaliação do aluno”, explica.
Para ele, o que chama a atenção é que, analisando o CPC, dos 32 cursos avaliados, 84% tiveram nota 4; cerca de 94% tiveram 4 ou 5; e 6% dos cursos tiveram nota regular. “Esse é um desempenho fantástico. O campus do Sertão, em Nossa Senhora da Glória, por exemplo, começou já com nota 5 em seu curso de Engenharia Agronômica e 4 em Medicina Veterinária. São notas que colocam a UFS em outro patamar da qualidade de ensino, pois a cada ano a universidade tem apresentado um crescimento substancial”, comemora.
O pró-reitor traçou um comparativo com a última avaliação, de 2016. “Cada ciclo avaliativo tem três anos. O que me chama a atenção é que foram avaliados 32 cursos em 2019, com notas que vão de 1 a 5, sendo que de 1 a 2 é insuficiente, 3 é regular, 4 é muito bom e 5 excelente. Dos 32 cursos avaliados, 84%, ou seja, 27, tiveram nota 4, e 9,5% tiveram nota 5. Considerados como muito bom ou excelente são quase 94% dos cursos avaliados”, reforça Kléber. “Outro aspecto que se destaca é que só tivemos dois cursos com nota 3”, completa.
Enade
Todo curso superior é avaliado pelo Enade, seja de universidade pública ou privada. A avaliação leva em conta o desempenho dos alunos que estão finalizando o curso de graduação, analisando itens como os conteúdos ensinados, habilidades e competências desenvolvidas pelo estudante durante a sua formação. O exame é obrigatório, e é aplicado para o mesmo curso a cada três anos, sendo que a nota obtida vale por todo esse período.
Já o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) mede o valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos estudantes que estão se formando. “O IDD é uma medida de contribuição da universidade para o conhecimento do aluno. Ele compara a nota de ingresso do aluno na universidade e o desempenho dele aqui dentro, é uma medida de quanto a universidade está melhorando a condição educacional do aluno. O Conceito Preliminar de Curso sintetiza a nota do Enade, o IDD e a autoavaliação do aluno, ou seja, é a média do curso”, pontua Kléber.
O resultado favorável traz satisfação ao pró-reitor de Graduação da UFS, Dilton Maynard. “A gente tinha uma meta de melhorar a avaliação, e essa meta foi alcançada. Isso referenda o tipo de profissional que a universidade está formando, além de justificar o investimento público e consolidar os esforços da UFS, enquanto instituição de ensino, em melhorar os seus indicadores de graduação”, comenta o pró-reitor.
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Fonte: UFS
Foto: Adilson Andrade / Ascom UFS
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