O Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe – Sindppen – fará um ato na próxima quinta-feira, 22, para cobrar do Governo do Estado uma resposta acerca da inclusão da categoria na fase de vacinação contra a Covid-19 das forças de segurança e de salvamento. A mobilização acontecerá às 9h, em frente à Secretaria de Estado de Saúde – SES. Toda a categoria está convocada.

O Sindicato já havia enviado ofício a diversos órgãos do Governo do Estado explicando que, pela lei em vigor, os policiais penais, assim como os militares e civis, fazem parte das forças de segurança do Estado e, por isso, deveriam estar no grupo daqueles profissionais das forças de segurança e de salvamento que começaram a ser vacinados no início do mês de abril.

A vacinação é extremamente necessária porque a categoria é responsável pela custódia, revista e escolta de presidiários acometidos pelo vírus da Covid-19 tanto em pavilhões prisionais reservados, como em unidades hospitalares. Soma-se a isso o fato de que os policiais penais atuam também no controle de visitantes nas unidades prisionais, preenchendo, desta forma, todos os pré-requisitos estabelecidos pelo Ministério da Saúde para vacinação, neste momento, dos trabalhadores das forças de segurança.

“Como é que pode uma Secretária de Estado da Saúde desobedecer a Constituição Estadual e ignorar que uma categoria faz parte das forças de segurança? A situação é de revolta, pois a nota técnica do Ministério da Saúde é clara quando diz que devem ser vacinados os trabalhadores da segurança que fazem o transporte de pessoas de pacientes, que nosso caso, seria o transporte de pacientes detentos com Covid-19. Outro fator é que nós policiais penais estamos expostos diariamente ao vírus, o que é comprovado, inclusive, por testagens como a da Universidade Federal de Sergipe – UFS –, que apontou que mais de 50% dos detentos de Sergipe já foram contaminados. Se não houver a imunização dos policiais penais, o Sindicato vai orientar a toda a categoria que as escoltas e custódia de presos sejam repassadas às forças de segurança já vacinadas”, comenta o presidente do Sindppen, Wesley Souza.

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Fonte: Ascom

Foto: Sejuc