O Dia Nacional de Luta contra a violência à mulher, celebrado no último dia 10 de outubro, teve por objetivo estimular a denúncia de qualquer ato ou conduta que cause morte, dano, sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada. A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes – MNSL -, reconhecida por ser uma unidade porta aberta, atende as mulheres vítimas de violência sexual e estende o apoio ao sexo masculino.
De janeiro a setembro de 2020, de acordo com o relatório gerencial da MNSL, foram contabilizados 601 atendimentos. Desses, 433 são relativos a consultas de retorno, 46 atendimentos a vítimas maiores e 122 a menor de idade, no primeiro atendimento. O primeiro atendimento, de urgência, nos casos agudos, tem de ser realizado nas primeiras 72h. Quem explica é a superintendente Lourivânia Oliveira Melo Prado.
“É feita a profilaxia e o coquetel retroviral para prevenção de gravidez e de infecções sexualmente transmissíveis. Depois das 72h, fazemos o acompanhamento dos exames, e o apoio psicológico (de seis meses a um ano), atendimento médico, de enfermagem, assistente social e acionamos os órgãos protetores. É uma grande oportunidade informar sobre o nosso serviço, que é referência para o Estado de Sergipe”, explicou Lourivânia.
A superintendente ressaltou a importância de diminuir os indicadores, principalmente quando se trata de vítimas crianças. “Esse é o nosso maior atendimento, entre 5 e 11 anos de idade e criança não mente, o problema é no adulto que não a escuta e demora a acreditar. Os dados revelam que as crianças chegam tardiamente (abuso crônico, mais de dois meses do ato) no serviço. A criança revela o ocorrido, por gesto, palavras ou mudanças de comportamento. Além do primeiro atendimento é necessário o acompanhamento”, relatou Lourivânia.
O Serviço de Atendimento às vitimas de Violência Sexual funciona na unidade 24 horas, de domingo a domingo. A MNSL fica localizada na Avenida Tancredo Neves, 5.700, é a referência para as vítimas de violência sexual, tanto na capital quanto no resto do Estado. Independente da sua idade, sexo ou período em que foi abusada (o). O telefone para contato é (79) 3225-8679.
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Fonte: SES
Foto: Ascom SES
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