O governador Belivaldo Chagas divulgou, nesta quinta-feira, 30, que revogará trechos do Decreto nº 40.588, de 27 de abril de 2020 e do Decreto 50.576, de 16 de abril de 2020, que traziam medidas de flexibilização programada de atividades comerciais. Foram restabelecidas as medidas de fechamento para imobiliárias, escritórios de arquitetura e engenharia, concessionárias e lojas de tecidos e armarinhos. Além disso, não serão mais autorizadas a retornar à atividade, com previsão em 2 e 4 de maio, as lojas de cosmético e perfumaria, lojas de móveis, colchões e eletrodomésticos, de produtos de climatização, livrarias e papelarias. As medidas passam a valer a partir desta sexta-feira (1º de maio). A liberação para funcionamento das joalherias e relojoarias já havia sido suspensa na quarta-feira, 29.
Belivaldo, ao lado do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, explicou que quando o Estado permitiu a abertura de alguns segmentos do comércio o fez a partir do princípio que os segmentos selecionados não gerariam aglomeração e exigindo o cumprimento das recomendações preventivas dos órgãos de Saúde.
“Muitos deturparam esse entendimento e houve exagero. Então vamos revogar, como havíamos dito desde princípio que faríamos caso os nossos técnicos nos orientasse a isso, houvesse alguma alteração de rumo ou as pessoas não respeitassem os limites que impusemos”, disse o governador.
O chefe do executivo estadual destacou, ainda, sua preocupação com o número crescente de casos no Estado, embora Sergipe esteja se preparando para adequar a rede hospitalar para o atendimento dos contaminados.
“Chegamos à conclusão que não está havendo, por parte de uma boa parcela da sociedade, a ainda compreensão da gravidade da Covid-19. Editamos decretos duros, com pouquíssima flexibilização. Nossa preocupação é com a capacidade da rede hospitalar pública e privada, a qual estamos trabalhando para ampliar. Nesse momento, temos 85 leitos de UTI e, até ontem, 15 estavam ocupados e 70 desocupados. Eram 223 leitos de enfermaria só para coronavírus e tínhamos cerca de 20 ocupados”, pontuo.
O prefeito Edvaldo Nogueira ressaltou que os casos que estão aparecendo agora, sobretudo em Aracaju, são casos de 15 dias atrás e não estão relacionados ao último decreto do Governo do Estado. “A possibilidade desse decreto ter impacto seria daqui a 15 dias, mas não haverá porque o governador já está fazendo a revogação”, colocou.
Fonte: ASN
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