Preocupado com o grau de risco de contaminação do novo coronavírus (Covid-19) entre as equipes de auditoras e auditores e terceirizados (as) nos postos fiscais de fronteiras, o Sindicato do Fisco de Sergipe – Sindifisco/SE – contratou os serviços da médica-infectologista, Mariela Comet Assis. A profissional vai elaborar um parecer técnico sobre os possíveis riscos de contaminação pelo coronavírus na execução do trabalho de atendimento presencial nos postos fiscais.

A visita da profissional de Saúde aconteceu na manhã do domingo, 29, e foi acompanhada dos diretores Administrativo e Relações Intersindicais, respectivamente, José Antônio e Ivan Oliveira.

A infectologista percorreu as instalações internas do prédio: balcão de atendimento; mesas de trabalho; dormitórios (coletivo e individuais); banheiros e cozinha. De imediato, chamou à atenção às condições de completo abandono desses ambientes (paredes se encontram úmidas, com fissuras, mofo e bolor; instalações elétricas e condutores antigos; camas e mobiliários dos quartos em péssimas condições de uso).

Ela também pôde observar momentos do atendimento do (a) auditor (a) ao contribuinte (caminhoneiro), na recepção da documentação fiscal. Também observou a utilização por parte das equipes dos Equipamentos Individuais (EPIs), álcool e gel.

De forma mais imediata, a profissional de Saúde, orientou aos servidores a melhor utilização dos EPIs, a não utilização de ventiladores no ambiente de trabalho e dormitório e a adoção de condutas pessoais para se preservar da contaminação do novo coronavírus.

De acordo com o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza, esta semana, a médica apresentará à Diretoria do Sindifisco o relatório e parecer técnico da visita ao posto de fronteira. “Com o parecer em mãos, vamos encaminhá-lo à Secretaria da Fazenda com um ofício cobrando solução quanto à exposição das equipes dos postos fiscais aos riscos de contágio ao coronavírus. Também estaremos mais uma vez cobrando aquisição de equipamentos de trabalho e reforma no Posto de Cristinápolis e demais postos de fronteira”, afirma Paulo Pedroza.

 

Fonte: Ascom Sindifisco/SE

Foto: Ascom Sindifisco/SE